Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|greve

Greve na CelCat acima dos 90%

O quinto protesto deste ano dos trabalhadores da General Cable CelCat, uma greve parcial, iniciou esta madrugada com mais de 90% de adesão e a produção parada nas primeiras horas.

Os trabalhadores da CelCat continuam a lutar por aumentos salariais
Os trabalhadores da CelCat continuam a lutar por aumentos salariaisCréditos / Fiequimetal

Luís Santos, dirigente do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN), informou o AbrilAbril de que «a unidade continua entre os trabalhadores» e que a adesão nos primeiros turnos em greve superou os 90%, à semelhança das anteriores greves, com a paragem de produção.

Os trabalhadores da multinacional americana General Cable Celcat, que laboram na fábrica de Morelena, Sintra, decidiram num plenário realizar uma greve parcial nos dias 27, 28 e 29 de Setembro, «contra o boicote à negociação efectuado pela administração da empresa».

Um comunicado do SIESI dava conta que as paralisações são de quatro horas por turno – duas horas ao início e no fim de cada turno, que começou na madrugada de 27 de Setembro, às 0h30, e termina no dia 30 de Setembro, às 0h30.

Nesta fábrica de produção de cabos eléctricos para transporte de energia e de telecomunicações, os trabalhadores convocaram a greve pela exigência de aumentos salariais (o último aumento foi de 0,6% há dois anos) e «pela revisão de cláusulas referentes a férias, pagamento do trabalho complementar, subsídios de alimentação e anuidades contidas no acordo de empresa», refere o comunicado.

Os trabalhadores também protestam contra a jornada de seis dias com laboração de sete horas seguidas, sem período de descanso, que é imposta ao primeiro turno.

O sindicato queixa-se de que a empresa se recusa a negociar com o SIESI aumentos salariais e a reposição de direitos. Luís Santos confirma que a administração, perante mais esta greve, continua sem dar qualquer resposta e que, até ao momento, se tinha recusado falar com a comunicação social.

Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, esteve junto dos trabalhadores em greve esta manhã, prestando a solidariedade da central sindical.

A fábrica, que emprega 270 trabalhadores, «exporta quase na totalidade, sendo uma empresa líder do sector com uma grande carteira de clientes e uma produção que tem vindo a crescer exponencialmente nos últimos anos». O sindicato sublinha ainda que a empresa apresenta uma situação económica e financeira saudável e que não se justifica esta atitude em relação às reivindicações dos trabalhadores.

 

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui