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Linhas de produção estão paradas

Grande adesão à greve na Seda Ibérica

Os trabalhadores da Seda Ibérica Embalagens, em Paço de Arcos, Oeiras, iniciaram hoje uma greve de 48 horas, em defesa de aumentos salariais e contra as imposições da empresa. Além destes dois dias, estão marcadas outras duas paralisações para 18 e 25 de Janeiro.

A Seda Ibérica Embalagens, situada em Oeiras, tem aproximadamente 235 trabalhadores ao seu serviço, tendo em 2016 apresentado um resultado líquido de 1 milhão e 350 mil euros.
A Seda Ibérica Embalagens, situada em Oeiras, tem aproximadamente 235 trabalhadores ao seu serviço, tendo em 2016 apresentado um resultado líquido de 1 milhão e 350 mil euros.Créditos / LocalList.eu

As paralisações, que decorrem hoje e sexta-feira, foram anunciadas pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA/CGTP-IN), após trabalhadores terem optado pela greve nos plenários.

Além desta greve de 48 horas, estão ainda marcadas outras duas, de 24 horas, para os dias 18 e 25 de Janeiro e uma greve a todo o trabalho extraordinário entre hoje e o dia 25.

O secretário-geral da CGTP-IN esteve esta manhã no local em apoio aos trabalhadores da fábrica Créditos

Em declarações ao AbrilAbril, Mário Condessa, dirigente do SITE CSRA, afirmou que na fábrica «a produção está completamente parada», estando assim a greve a «correr muito bem».

Quanto a números de adesão, o dirigente sindical apontou que apenas quatro trabalhadores entraram no primeiro turno, num universo de cerca 60 trabalhadores, e que no segundo a situação é semelhante, uma adesão aproximada dos 95% na área da produção.

Os trabalhadores protestam contra a forma como a administração tem agido depois de rejeitada a sua proposta de acordo de empresa, chumbada nos plenários de trabalhadores, e as imposições da mesma para aumentar os horários de trabalho, eliminar as pausas para o pequeno-almoço e alterar os tempos de almoço.

Os trabalhadores queixam-se ainda da não actualização dos salários no ano de 2017, da ausência de proposta salarial patronal para 2018 e do não pagamento do subsídio de turno, conforme estabelecido no contrato colectivo de trabalho da indústria gráfica (decisão arbitral), informou Mário Condessa.

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