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Plenários de trabalhadores reafirmam continuidade dos protestos

Greve na Seda Ibérica retomada apesar de ameaças

Os trabalhadores da Seda Ibérica iniciaram esta quinta-feira o quarto e último dia de greve, por aumentos salarais e o fim das imposições da administração. A produção na fábrica está novamente parada devido à grande adesão, mesmo sob ameaças de processos disciplinares.

A Seda Ibérica Embalagens, localizada em Oeiras, facturou quase 42,8 milhões de euros e apresentou um resultado líquido de 1,35 milhões de euros em 2016
A Seda Ibérica Embalagens, localizada em Oeiras, facturou quase 42,8 milhões de euros e apresentou um resultado líquido de 1,35 milhões de euros em 2016Créditos

Em declarações ao AbrilAbril, Mário Condessa, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA/CGTP-IN), confirmou que, no último dia de greve na Seda Ibérica, a adesão se mantém nos níveis anteriormente verificados, acima dos 90%.

A produção na fábrica da Seda Ibérica, localizada em Paço de Arcos, Oeiras, encontra-se novamente parada, tal como aconteceu nas greves de 11, 12 e 18 de Janeiro. O impasse entre a administração e os trabalhadores mantém-se.

Em plenário ontem, disse Mário, os trabalhadores repudiaram as ameaças da empresa, que enviou cartas para as suas residências. Nestas, afirmava que ia avançar com processos disciplinares e reter pagamentos sobre aqueles que fizessem greve hoje.

Em resposta, os trabalhadores decidiram avançar com «firmeza e unidade», afirmou, estando previsto para a próxima semana novos plenários com o propósito de «analisar o processo de luta» e ponderar a sua manutenção, isto caso a administração não reconsidere a sua postura.

Em causa estão vários motivos: a ausência de actualização dos salários no ano de 2017, a falta de uma proposta salarial para 2018 e o não pagamento do subsídio de turno.

Os trabalhadores protestam ainda contra a postura da administração, acusando-a de instransigência após rejeitada a sua proposta de acordo de empresa, chumbada nos plenários de trabalhadores, mas também contra as imposições para aumentar os horários de trabalho, eliminar as pausas para o pequeno-almoço e alterar os tempos de almoço.

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