A luta na Gestamp contra a ilegalidade dos contratos de trabalho temporário para o desempenho de funções permanentes é antiga. Estes dois trabalhadores, um com seis anos de antiguidade e outro com dois anos e meio, foram despedidos ilicitamente pela empresa em 2019.
Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN) realça a «coragem» destes dois trabalhadores, que rejeitaram o seu despedimento injustificado, levando a empresa a reintegrar ou indemnizá-los, tendo sido condenada por utilização injustificada de contratos temporários.
Encontrando-se já a trabalhar noutros locais, estes trabalhadores acabaram por ser indemnizados no conjunto em mais de dez mil euros, refere a nota.
Para o sindicato, a solução que se exige é «a passagem a efectivo de todos os trabalhadores com vínculos precários que desempenham funções permanentes».