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Forte adesão a greve no porto de Setúbal

O sindicato afirma que houve uma forte adesão à greve dos estivadores do porto de Setúbal, que termina esta quarta-feira, pela conclusão das negociações do contrato colectivo e o fim da precariedade.

Negociações do contrato colectivo para o porto de Setúbal ainda não está concluído
Negociações do contrato colectivo para o porto de Setúbal ainda não está concluídoCréditosFilipe Rocha / ShareAlike 3.0

Os trabalhadores do porto de Setúbal terminam hoje uma greve de dois dias, convocada pelo Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística (SEAL), que apontou ontem uma adesão de 100% ao protesto.

A greve pretende alertar para a situação de «extrema precariedade» que se vive no porto de Setúbal e para a necessidade de se concluírem as negociações do novo Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com as entidades patronais do porto de Setúbal – a Associação dos Agentes de Navegação e Empresas Operadoras Portuárias (ANESUL) e a Associação de Operadores Portuários (AOP).

António Mariano, presidente do SEAL, afirmou à Lusa que «os navios que se encontram no porto de Setúbal estão parados, sem operações de carga e descarga», estando abrangidos cerca de 300 trabalhadores, a esmagadora maioria com vínculos precários.

«Estamos a entrar numa fase crítica das negociações, que prosseguem no próximo dia 12 de Junho, em que temos de definir o número de trabalhadores que serão integrados no porto de Setúbal», afirmou o dirigente, salientando que também há problemas com as carreiras.

«Há duas tabelas salariais para os trabalhadores efectivos. Os mais antigos podem subir até ao topo de carreira, mas os que entraram mais tarde não podem chegar ao topo, e é preciso corrigir tudo isso no novo CCT», acrescentou.

Segundo António Mariano, a legislação aprovada para o sector em 2013 determinava que a contratação coletiva nos portos nacionais estivesse concluída um ano depois, mas, no porto de Setúbal, «as negociações só começaram em Abril de 2017, um ano depois de terem sido fechadas as negociações no porto de Lisboa».

António Mariano sublinhou que, após a paralisação das últimas 24 horas, o sindicato espera que «nas reuniões que já estão marcadas para continuar o processo do CTT seja possível chegar a resultados que também resolvam a questão da precariedade de uma vez por todas».


Com agência Lusa

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