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|indústria automóvel

Greve na Auto-Sueco de Almada com «adesão em força»

Os trabalhadores «aderiram em força» à greve de 2 dias na empresa de automóveis, lutando contra a «política discriminatória de aumentos salariais» e exigindo melhores condições de trabalho.

Trabalhadores em greve na Auto-Sueco II Automóveis, em Almada
Trabalhadores em greve na Auto-Sueco II Automóveis, em Almada Créditos / Fiequimetal

A forte adesão à greve na Auto-Sueco II Automóveis, em Almada, levou ao encerramento quase total da oficina no passado dia 16, informou o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN). No dia seguinte, a greve repetiu-se com adesão semelhante.

No primeiro dia de paralisação, os trabalhadores concentraram-se no exterior das instalações, em protesto contra «a política discriminatória de aumentos salariais, numa empresa onde há dez longos anos não foi aplicado qualquer aumento salarial para alguns trabalhadores», revela o sindicato, acrescentando que, no dia 17, os trabalhadores não se reuniram no exterior devido ao mau tempo.

No caderno reivindicativo apresentado à empresa, representante da Volvo em Portugal, exige-se, além de aumentos salariais para todos os trabalhadores, sem discriminação, a melhoria das condições de saúde e de segurança no trabalho.

Numa nota, o SITE Sul destaca que esta empresa tem tido lucros há três anos consecutivos, sendo a sucursal de Almada a que mais cresceu no último ano. No entanto, tal crescimento não representou qualquer melhoria salarial para grande parte dos trabalhadores, «uma grande injustiça» cometida para com aqueles «que contribuíram activamente para os resultados positivos obtidos pela empresa».

Greves na Maia e em Gaia

Dando sequência às paralisações realizadas em Março, os trabalhadores da Auto-Sueco no distrito do Porto, onde estão localizadas as oficinas da empresa, estiveram em greve no início deste mês, exigindo aumentos salariais e contestando a «política de aumentos salariais discriminatórios existente», que a empresa se recusa a alterar.

Um representante do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN) sublinhou o forte impacto da greve (80% de adesão) na Maia e em Gaia, tendo revelado ainda que os trabalhadores da Auto-Sueco no Norte do País decidiram, em plenário, avançar com uma nova semana de paralisações, entre 22 e 27 de Abril.

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