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|profissionais de saúde

Falta de enfermeiros crónica no Centro Hospitalar de Leiria

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses tem recebido várias denúncias de profissionais da saúde desta instituição. Administração não esclarece nem resolve os problemas apontados.

CréditosMÁRIO CRUZ / LUSA

Em resposta a uma sobrecarga de utentes que têm acorrido, nas últimas semanas, aos serviços de urgência das unidades hospitalares de Leiria e de Alcobaça, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) entregou um ofício ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), procurando esclarecer quais as medidas que estão a ser postas em prática pela instituição.

As denúncias já tinham sido feitas, sem resultados, pelos «respectivos coordenadores das Equipas de Enfermagem», informa o comunicado do SEF enviado ao AbrilAbril. Os números de utentes que procuram este serviço têm «gerado um correspondente reforço do número de enfermeiros nas equipas, através do recurso a trabalho suplementar e extraordinário, mas ainda assim insuficiente, face aos rácios para salvaguardar a segurança dos cuidados e os direitos laborais».

O SEP alerta ainda para o facto destes serviços continuarem a dizer aos enfermeiros com contractos de substituição «que os mesmos poderão não ser renovados, apesar destes colegas estarem perfeitamente integrados e serem comprovadamente necessários no CHL». A situação, que se vem agravando, coloca em risco tanto «o exercício profissional como a segurança dos cuidados».

Esta é apenas a mais recente de uma longa lista de problemas denunciados pelos enfermeiros do CHL nos últimos três anos. Ainda não foi apresentada, por exemplo, qualquer proposta de resolução para a «reposição da jornada de trabalho diária (média) de oito horas», pela qual o CHL foi notificado pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT). A alteração dos horários para a actual situação ilegal foi uma decisão «unilateral» do centro hospitalar.

Entre outras reivindicações exigidas pelo SEP está o «descongelamento das progressões, a correcta contabilização de pontos e consequente reposicionamento remuneratório, assim como as transições para as categorias previstas no DL n. º 71/2019» que poderiam ser regularizadas no contexto da referida autonomia gestionária do CHL. «O pagamento ou gozo, de acordo com a opção de cada enfermeiro, das horas e folgas em dívida desde 2018» foi igualmente alvo de protestos, ignorados, até agora pela administração.

O SEP garante «já apresentado propostas e soluções» para cada um destes problemas, não compreendendo como é que a administração continua a pôr em risco, diariamanete, o trabalho indispensável desta unidade de saúde e dos seus profissionais.

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