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|repressão patronal

Na Eurest, a precariedade é prato do dia

Cerca de vinte trabalhadores da Eurest na cidade do Porto (ao serviço nas cantinas escolares) que entraram nos quadros da empresa estão a ser forçados a mudar de local de trabalho, ignorando horários, funções e distâncias.

Créditos / fesaht

A situação é, no mínimo, caricata, sendo as «chantagens e pressões» exercidas pela Eurest, e denunciadas pelo Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN), expressão máxima da falta de profissionalismo e inépcia que a gestão da empresa demonstrou com cerca de 20 trabalhadores, vítimas da vergonha sentida pelos patrões.

No final do ano lectivo, a Eurest, que explora cantinas escolares do concelho do Porto mandou, a 5 de Junho, uma carta a assinalar a caducidade do contrato a termo (é uma prática corrente na empresa, trabalhadores à décadas na Eurest a trabalhar de contrato a contrato) com efeitos a 30 de Junho. Cerca de 20 trabalhadores foram abrangidos neste processo, explica, em comunicado, o SHN.

«Contudo, estes trabalhadores continuaram ao serviço» depois da data definida para o fim do seu contrato. Por terem continuado ao serviço depois do dia 30 de Junho, os trabalhadores passaram a integrar, por força da Lei portuguesa, os quadros da Eurest, «com contrato sem termo».

Em Julho, a empresa tentou voltar a forçar o despedimento, mas sem qualquer fundamentação legal e com protestos do sindicato, acabou por abandonar essa abordagem. «No dia seguinte, três encarregados da Eurest andaram nas cantinas a pressionar, coagir e manipular os trabalhadores para assinarem uma adenda ao contrato de trabalho que vigorou até Junho, tentando enganar os trabalhadores», conseguindo apanhar dois funcionários que não foram alertados a tempo.

Eurest começa por «atirar toalha ao chão» mas encontra nova forma de punir os trabalhadores pelos erros cometidos por si própria

Numa «atitude de chantagem e de nova pressão sobre os trabalhadores», a empresa apresentou uma nova carta, desta feita informando a vintena de trablhadores de que seriam transferidos de local de trabalho para o IPO Porto, «cantina para onde a empresa manda todos os trabalhadores quando lhes quer aplicar um castigo». 

Esta transferência ignora «o horário que os trabalhadores têm e as suas funções profissionais, além das férias dos trabalhadores já marcadas». São já, considera o SHN/CGTP, muitos e demasiados «atropelos às leis e direitos destes trabalhadores».

No dia 26 de Julho, o sindicato vai realizar, pelas 16h30, uma reunião com estes trabalhadores na sede do SHN, para analisar a situação e decidir as medidas a tomar na defesa dos seus direitos. Os funcionários não são responsáveis pela má gestão da empresa.

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