No mês de Abril, os enfermeiros manifestaram-se semanalmente junto aos Hospitais de Portimão e de Faro, da Administração Regional de Saúde do Algarve e do Ministério da Saúde, e entregaram um abaixo-assinado com um milhar de assinaturas a exigir a «justa e prometida» progressão salarial.
A ausência de respostas e o agravamento dos problemas levou estes profissionais a radicalizar as formas de luta. «Os problemas agravam-se, o recurso a trabalho extraordinário é diário, as exigências aumentam, mas não as soluções», denuncia o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN), através de comunicado.
Mais informações sobre os constrangimentos que afectam o dia-a-dia destes enfermeiros serão dadas amanhã em conferência de imprensa, pelas 11h, à porta do Hospital de Faro. O SEP lamenta, entretanto, que, «por ineficácia ou incompetência», as administrações algarvias «não reconheçam o capital humano que faz os serviços funcionarem».
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