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Continuam a faltar enfermeiros no Algarve

«Com o pico da gripe a aproximar-se», mantém-se a carência de profissionais no Algarve, alerta o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que exige ao Ministério da Saúde que dê resposta a esta situação.

O SEP considera insuficiente o número de enfermeiros no Algarve
O SEP considera insuficiente o número de enfermeiros no AlgarveCréditos / sulinformacao.pt

«Com o pico da gripe a aproximar-se, o Algarve não tem o número suficiente de enfermeiros para dar resposta», afirma o SEP (CGTP-IN), na sequência do anúncio, por parte da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, de colocação de 65 enfermeiros em centros de saúde algarvios, decorrente de um concurso nacional para 774 vagas.

Numa nota emitida no final da semana passada, o SEP considera o número «insuficiente», sublinhando que alguns destes enfermeiros já desempenhavam funções nos centros de saúde em regime de mobilidade – tendo apenas consolidado agora o seu posto de trabalho – e que são necessários, de acordo com os seus cálculos, 146 enfermeiros.

Por via do concurso referido, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) irá perder, em Janeiro/Fevereiro, cerca de 40 enfermeiros, refere o sindicato, acrescentando que tal irá dificultar «ainda mais a resposta às necessidades que anualmente se prevê nesta altura».

O SEP lembra ainda que, numa reunião mantida com o novo conselho de administração (CA) do CHUA, propôs que o mapa de pessoal passasse a contemplar 1800 enfermeiros (em Maio deste ano trabalhavam ali 1452), um número que «o CA considerou adequado».

Neste sentido e para minimizar os problemas que se antevêem, o sindicato defende que o Ministério da Saúde «deve autorizar a contratação imediata de enfermeiros para o CHUA» e abrir «procedimento concursal para admissão de enfermeiros na ARS do Algarve», respeitando «compromissos anteriormente assumidos».

O SEP considera ainda «inadmissível» que, «estando legislado o Plano de Contingência de Saúde Sazonal (Módulo Inverno, entre Outubro e Abril)», até ao momento «o Ministério das Finanças ainda não tenha autorizado a contratação de nenhum enfermeiro».

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