Passaram-se seis anos e tanto o Ministério da Saúde (com gestão PS, durante todo esse período) como a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) recusam-se a resolver, por fim, os problemas que causaram a cerca de 20 enfermeiras, prejudicas por terem exercido o seu direito à maternidade.
Por terem sido mães e estarem no exercício de direitos da parentalidade, como é a «licença parental» inicial, estas enfermeiras «foram "esquecidas" pela ARSLVT e não foram consideradas para a transição na categoria de enfermeira especialista», refere comunicado do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN).
Os protestos foram imediatos, logo em 2018. Estas 20 profissionais deviam ter sido alvo de uma «imediata integração» e restituídas no valor do «abono dos 150 euros. Estamos perante «mais uma discriminação, ou mais grave, uma penalização pelo facto destas mulheres, enfermeiras, terem decidido ser mães».
No dia internacional da mulher, dia 8 de Março, estas enfermeiras e o seu sindicato concentraram-se em frente ao Ministério da Saúde, exigindo uma «solução imediata para esta discriminação» que a própria tutela reconheceu ser necessário resolver (ainda que nada tenha feito nesse sentido).
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