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|dias de férias

É o El Corte Inglés quem decide as férias pelos trabalhadores

Mesmo tendo sido abandonada em Gaia, a situação ainda ocorre no El Corte Inglés de Lisboa. É a entidade empregadora quem decide quando, e por quantos dias, pode cada trabalhador gozar das suas férias.

Pela primeira vez desde que abriu lojas em Portugal,o  El Corte Inglés decidiu abrir no 1.º de Maio. Os trabalhadores estiveram em piquete de greve nas duas principais lojas da empresa e realizaram uma concentração na loja da Av. António Augusto de Aguiar, em Lisboa, com a presença da secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha. Esta acção junta-se a outros piquetes de greve na grande distribuição dinamizados pelo CESP, a acontecer um pouco por todo o País 
Créditos / CESP

As férias, quem as decide, é o patrão. Aos trabalhadores apenas é dada a hipótese de escolher entre um conjunto pré-determinado de momentos  (o número de dias também é o patrão quem decide) durante o ano. Toda esta informação está disponibilizada num mapa entregue aos funcionários do El Corte Inglés de Lisboa.

Com pouca, ou nenhuma, flexibilidade, os trabalhadores estão impedidos de tirar férias nas alturas de maior interesse para a empresa, como é o caso das últimas semanas do mês de Junho e as primeiras de Julho. O número de dias que os trabalhadores podem tirar também é determinado pela empresa, que impinge períodos arbitrários de sete dias de férias, ou três dias de férias.

Ao AbrilAbril, Susana Canato, trabalhadora do El Corte Inglés de Lisboa e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), denunciou o descontentamento dos trabalhadores da loja de Lisboa com o Mapa de Férias que lhes é imposto.

Foi este mal-estar que levou mais de 200 trabalhadores a assinar e entregar aos recursos humanos um abaixo-assinado exigindo o direito a decidir quando, e por quanto tempo, tiram as férias a que têm direito. Foi «graças à luta dos trabalhadores e do seu sindicato», o CESP, que na loja de Vila Nova de Gaia esta situação foi revertida, tendo sido rapidamente posta de lado.

Em comunicado, o CESP denuncia ainda a forma «como os horários são alterados de forma ilegal», seja em Gaia ou em Lisboa. Os trabalhadores são ordenados a fazer vários turnos entre as folgas, enquanto os dias de folga são alterados sem o consentimento do trabalhador. É importante que a empresa altere estes «procedimentos e respeite as necessidades e preferências dos trabalhadores», refere o sindicato.

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