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Sindicato acusa a empresa de «retaliação» e intimidação»

Despedimento colectivo na Funchalense

A Empresa Gráfica Funchalense deu início a um processo de despedimento colectivo de oito trabalhadores, entre os quais estão um dirigente e um delegado sindical do SITE CSRA. Para o sindicato trata-se de «um ataque claro à organização dos trabalhadores na empresa e à liberdade sindical».

Empresa Gráfica Funchalense, em Pêro Pinheiro, Sintra
Empresa Gráfica Funchalense, em Pêro Pinheiro, SintraCréditos / EB1 Morelena

As comunicações foram enviadas aos trabalhadores no fim de Janeiro e esta semana ocorreu uma reunião com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA), onde foi confirmada a intenção de despedimento. O sindicato requereu a intervenção rápida da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e apela à resistência dos trabalhadores. Foi exigida urgência, uma vez que, com a formalização da intenção de despedimento, a administração comunicou aos trabalhadores a sua imediata «dispensa da prestação de trabalho», que o sindicato considera a «negação do direito de cada um dos trabalhadores à ocupação efectiva, no seu posto de trabalho, até o processo estar concluído».

«[O despedimento] representa «um ataque claro à organização dos trabalhadores na empresa, à liberdade sindical, ao direito de exercício da actividade sindical e ao próprio sindicato»

site CSRA

Para o SITE CSRA, este processo está relacionado com a luta desenvolvida pelos trabalhadores por actualizações salariais (nesta empresa não ocorrem aumentos salariais há mais de oito anos) e pelo fim das discriminações, nomeadamente com as mais recentes acções: a greve de 12 e 13 de Janeiro e o questionamento directo aos proprietários da Funchalense, com deslocações à Global Notícias e à Sociedade Vicra Desportiva. A estrutura sindical fala de «processos de retaliação e intimidação» por parte da empresa.

O sindicato considera «inaceitável» a intenção de despedimento colectivo, acrescentando que representa «um ataque claro à organização dos trabalhadores na empresa, à liberdade sindical, ao direito de exercício da actividade sindical e ao próprio sindicato».

O SITE CSRA está a tomar medidas que visam «anular esta intenção da administração da Funchalense, com o aval dos seus accionistas», e sublinha que os «trabalhadores podem continuar a contar com todo o apoio do sindicato para prosseguirem a luta por melhores condições de vida e trabalho».

No final do ano passado o sindicato informou que esta empresa, que tem como actividade a impressão e expedição de jornais e é propriedade da Global Noticias e da Sociedade Vicra Desportiva, registou, nos últimos seis anos, um volume de vendas de 24 820 858 euros e lucros de 1 282 572 euros, sempre com resultados líquidos positivos.

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