Os «dias de não produção» não são novidade na Autoeuropa, recorda a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN). A novidade da paragem de amanhã reside no facto de ser a primeira desde a imposição do trabalho ao sábado pela administração e logo para um outro dia da semana.
Em comunicado, a Fiequimetal relaciona a escolha de uma segunda-feira para a paragem com os novos horários de trabalho. Para a estrutura sindical, a única explicação é um receio da administração de que, se a fábrica tivesse parada num sábado, «ficasse ainda mais claro que na Autoeuropa não foi devidamente acautelada a planificação da produção e que, em última instância, a imposição dos novos horários não é a única via para responder ao aumento da produção».
Recorde-se que a administração da Autoeuropa impôs unilateralmente o novo horário de trabalho, em que o sábado deixa de ser dia de descanso, argumentando com a necessidade de aumentar a produção, de maneira a dar resposta ao fabrico do novo modelo da Volkswagen produzido em Palmela.
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