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Delphi no Seixal quer impor horário de 12 horas

A Delphi no Seixal tem a intenção de impor aos trabalhadores horários concentrados, recorrendo à chantagem e à ameaça, denuncia o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI).

Os trabalhadores da Delphi, em Castelo Branco, dedicam-se à produção de componentes para o sector automóvel
Os trabalhadores da Delphi, em Castelo Branco, dedicam-se à produção de componentes para o sector automóvelCréditosHugo Delgado / Agência LUSA

Numa reunião com os trabalhadores, o SIESI recebeu a informação de que a administração da Delphi no Seixal teria vontade de que estes aceitassem «tacitamente os horários concentrados», revela num comunicado enviado às redacções.

O sindicato lembra que «os trabalhadores que não estão a efectuar horários concentrados não estão obrigados a aceitar», pois têm um horário de trabalho que não pode ser unilateralmente alterado.

A estrutura sindical acusa a administração da Delphi de querer aplicar as 12 horas de trabalho «por via da ameaça, dizendo que não existe lugar para trabalhadores fazerem oito horas diárias», procurando transmitir que o seu posto de trabalho está em causa se não aceitarem. O SIESI apela ainda a que os trabalhadores recorram ao sindicato perante estas situações.

Paula Sobral, dirigente do sindicato, disse ao AbrilAbril que a empresa procura impor um horário de trabalho de quatro dias seguidos com laboração de 12 horas, com três dias de descanso, alertando para as suas consequências: os dias de trabalho podem calhar aos fins-de-semana sem serem mais pagos por isso; este horário pode aumentar a propensão para doenças profissionais; a criação de uma maior instabilidade de vida.

Em 2011, a administração da empresa já tinha tentado introduzir esta alteração aos horários de trabalho, tendo o SIESI denunciado a situação.

Este sindicato, da CGTP-IN, foi o único que não assinou o acordo de empresa que legitima as 12 horas de trabalho, ao contrário dos sindicatos filiados na UGT.

A dirigente sindical revelou que já foi feita queixa à Autoridade para as Condições do Trabalho sobre esta situação, assim como pelo facto de existirem trabalhadores da linha da Mercedes, contratados por empresas de trabalho temporário, que têm mais de um ano de trabalho e não estão a ter direito a férias, não existindo sequer um mapa.

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