«É a todas essas gerações de dirigentes sindicais, activistas sindicais e trabalhadores», em Portugal, que «lutaram e lutam pela melhoria das suas condições de vida e de trabalho», que se dedica a condecoração, afirmou a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, após a audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa.
Isabel Camarinha assegurou que a Intersindical vai continuar ligada aos locais de trabalho e aos problemas dos trabalhadores, bem como à defesa dos seus direitos, interesses e à melhoria das condições de vida.
Na audiência que se seguiu à atribuição da condecoração, a líder da CGTP-IN defendeu a necessidade de alteração de políticas tomadas mesmo antes da pandemia, que levaram aos baixos salários e ao desinvestimento nos serviços públicos e nas funções sociais.
Assim, a central sindical reiterou ser necessário o aumento geral dos salários, a redução do horário semanal para as 35 horas, o fim da precariedade e o emprego com direitos.
«O salário mínimo nacional está a engolir grande parte das tabelas salariais em todos os sectores de actividade. Sectores de actividade de grande especialização têm, neste momento, um afastamento do salário mínimo reduzidíssimo, quando há poucos anos tinham centenas de euros de diferença entre o salário mínimo e o salário base. Isto vai aprofundar a crise que já estamos a atravessar», vincou.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui