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XV Congresso da CGTP: mais de 110 mil novas sindicalizações nos últimos 4 anos

Na sua última intervenção enquanto secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, dirigindo-se aos mais de 700 delegados, apelou ao fortalecimento «dos laços dos que unidos, lutam pela valorização do trabalho e dos trabalhadores».

Isabel Camarinha, secretária-geral cessante, e o nome proposto para novo secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, durante a sessão de abertura do 15.º Congresso da CGTP-IN: “Com os Trabalhadores, Organização, Unidade e Luta! Garantir Direitos, Combater a Exploração - Afirmar Abril por um Portugal com Futuro. Seixal, 23 de Fevereiro de 2024
Isabel Camarinha, secretária-geral cessante, e o nome proposto para novo secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, durante a sessão de abertura do 15.º Congresso da CGTP-IN: “Com os Trabalhadores, Organização, Unidade e Luta! Garantir Direitos, Combater a Exploração - Afirmar Abril por um Portugal com Futuro". Seixal, 23 de Fevereiro de 2024CréditosAntónio Cotrim / Agência Lusa

«Sim camaradas, 110 mil novas sindicalizações. É obra, fruto da acção e intervenção de todos os que aqui estão e de todos aqueles que nos locais de trabalho resistem e lutam, todos os dias!», salientou Isabel Camarinha, na sua última intervenção enquanto secretária-geral da CGTP-IN, dando começo aos trabalhos do XV Congresso, juntando mais de 700 delegados eleitos pelos trabalhadores de sectores de todo o país. A magnitude destes número «é fruto do alargamento da nossa intervenção a empresas, locais de trabalho e serviços onde não entrávamos e passámos a exercer plenamente a actividade sindical. Uma intervenção que temos de continuar e aumentar».

Na opinião da sindicalista, o desafio que se coloca aos trabalhadores, incluindo a esta centena de milhar que recentemente se sindicalizou, assim como aos seus sindicatos de classe, «é a acção para romper com este caminho de décadas de política de direita, com os resultados nefastos já conhecidos e engrossar o caudal social de exigência de um novo rumo para o país, com mais salários e a efectivação dos direitos sociais, laborais e económicos».

A luta pela consagração dos horários laborais de 35h para todos os trabalhadores e a aplicação de um salário mínimo de 1000 euros já em 2024 serão algumas das principais reivindicações aprovadas pelos delegados para a actividade sindical a realizar no mandato 2024/2028. O fim das limitações à contratação colectiva (aplicadas pelo PSD e mantidas por opção do Governo PS) será outra das apostas da CGTP.

«Portugal não tem futuro amarrado a este modelo. Já não é só um problema de crescimento anémico da economia. As opções de sucessivos governos hipotecam a evolução demográfica, reduzem a capacidade produtiva, atacam os direitos assegurados pelos serviços públicos e alienam cada vez mais instrumentos indispensáveis à definição soberana de outro modelo de desenvolvimento, seja no plano da moeda, seja no da política orçamental, fiscal e na cooperação internacional».

O Conselho Nacional da CGTP-IN para o mandato de 2024-28 vai ser eleito hoje, com a votação a começar às 19h45. Os resultados serão anunciados pouco tempo depois, às 22h15, sendo expectável que o mecânico Tiago Oliveira, de 43 anos, coordenador da União de Sindicatos do Porto, seja eleito o novo secretário-geral da CGTP. De fora deste conselho, por limitação de idade, ficam Isabel Camarinha e Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof.

Para além da intervenção da secretária-geral cessante, a sessão desta manhã ficou marcada pela grande ovação dos congressistas ao povo palestiniano, ao ser mencionada a participação da Federação Geral dos Sindicatos da Palestina (PGFTU). Pela sala, ecoou a voz dos 720 congressistas e das centenas de trabalhadores que acompanham os trabalhos: «Palestina Vencerá!». Ao XV Congresso da CGTP juntaram-se centenas de sindicatos de todos os continentes, tendo ainda sido destacada a participação dos sindicatos de Cuba e do Saara Ocidental pela sua luta pelo direito à soberania. 

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