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|manifestação nacional

Com ou sem Governo, trabalhadores saem à rua a 11 de Novembro

Face aos recentes desenvolvimentos na política nacional, assume redobrada importância «uma forte mobilização e participação na Manifestação em Lisboa (15h) e no Porto (11h)» de 11 de Novembro, afirma a CGTP-IN.

CréditosAntónio Pedro Santos / Lusa

Dê por onde der, independentemente da decisão tomada, amanhã, pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, quer o Governo PS se mantenha em funções ou sejam convocadas novas eleições, impõe-se «uma mudança de rumo que garanta a construção de um Portugal com futuro», afirma, em comunicado, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN).

«Pelo aumento dos salários e das pensões, pelo direito à habitação e à saúde, pelo reforço e melhoria dos serviços públicos e das Funções Sociais do Estado», todos os motivos que conduziram à convocatória desta acção nacional de luta continuam válidos, defende a central sindical, é, sim, «hora de intensificar a luta».

«A CGTP-IN reforça o apelo a todos os trabalhadores para continuarem e intensificarem a luta pela elevação dos salários e a garantia, efectivação e conquista de direitos, bem como a todos os reformados e pensionistas pela melhoria das suas pensões».

O «aumento geral e significativo dos salários para todos os trabalhadores» é a principal reivindicação da acção convocada pela CGTP, que exige aumentos de, pelo menos, 15%, nunca inferiores a 150 euros. Esta proposta é um «elemento fundamental para melhorar de imediato as condições de vida dos trabalhadores».

«É enorme o fosso entre a larga maioria, que luta diariamente para pagar as contas, a renda ou prestação ao banco e pôr comida na mesa, e uns poucos, que lucram cada vez mais com o aumento da exploração, do custo de vida e com as dificuldades impostas a quem trabalha e trabalhou».

Nas suas redes sociais, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) denuncia o facto de a directora-executiva da Sonae, Cláudia Azevedo, ganhar mais do que 82 trabalhadores do Continente juntos. Pior acontece no Pingo Doce, em que o CEO, Pedro Soares dos Santos, da Jerónimo Martins, ganha mais do que 186 trabalhadores.

A demissão do Governo de maioria absoluta do PS representa uma oportunidade para «lutar por uma política alternativa que distribua a riqueza de forma justa, que respeite e valorize o trabalho e os trabalhadores». A CGTP-IN insiste na importância da Manifestação Nacional convocada para dia 11 de Novembro, às 15h, em Lisboa (Príncipe Real) e às 11h, no Porto (Praça da República), «Pelo Aumento dos Salários/Contra o Aumento do Custo de Vida».

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