O CESP (Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal) sublinha a decisão da ministra do Trabalho, ao anunciar «a notificação de 80 mil empresas para integrar 350 mil precários nos quadros, bem como coimas até aos 61 200 euros para quem não cumprir».
Entretanto, acusa o Ministério das Finanças de bloquear a «integração nos quadros dos trabalhadores contratados desde 2016 pela Silopor».
Assim, ao mesmo tempo que saúda este anúncio de medidas de combate à precariedade laboral, o CESP (CGTP-IN) exige ao Governo «o cumprimento dentro das suas empresas daquilo que exige para o sector privado».
A organização sindical afirma ter alcançando um acordo com a Silopor, a principal empresa portuária portuguesa de descarga e armazenagem de granéis sólidos e alimentares, para a integração nos quadros da empresa dos trabalhadores precários, contratados desde 2016, integração «que só não aconteceu ainda por culpa do próprio Governo».
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