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CelCat: uma luta persistente de quem trabalha

Depois da sétima greve parcial deste ano, e perante a persistente intransigência da empresa, os trabalhadores da General Cable CelCat, em Sintra, realizaram um plenário/concentração onde decidiram que vão continuar a luta pelas suas reivindicações.

Mesmo debaixo de chuva, os trabalhadores da CelCat estiveram reunidos à porta da empresa, reafirmando que vão continuar a luta, 23 de Novembro de 2017
Mesmo debaixo de chuva, os trabalhadores da CelCat estiveram reunidos à porta da empresa, reafirmando que vão continuar a luta, 23 de Novembro de 2017Créditos / SIESI

Os trabalhadores da multinacional americana fabricante de cabos eléctricos, esta quinta-feira, voltaram a sair à rua: desta vez estiveram durante a tarde reunidos à porta da fábrica em plenário, onde aprovaram uma resolução que reafirma o caminho de continuidade na luta pelos seus direitos.

A resolução aprovada, na presença de 200 trabalhadores e activistas sindicais, foi entregue na direcção da empresa, afirmando que esta assumia este ano «uma conduta que tem como objectivo principal inviabilizar o processo negocial».

Os trabalhadores lembram que a empresa durante anos não aumentou os salários para a generalidade de quem ali labora e que «existem condições objectivas» para que esses aumentos se efectivem: têm ocorrido investimentos da General Cable na Celcat, «com o objectivo de aumento da produção».

A resolução afirma que «o aumento da produção não pode ser feito sem o aumento dos salários dos seus trabalhadores, com horários ilegais do primeiro turno, sem uma revisão de cláusulas referentes a férias, pagamento do trabalho complementar, subsídios de alimentação e anuidades», continuando a exigir da administração «que adopte uma postura negocial que tenha em conta as reivindicações dos trabalhadores da empresa».

Os trabalhadores estão em luta contra a jornada de trabalho de seis dias com laboração de sete horas seguidas, sem período de descanso, imposta ao primeiro turno.

Defendem ainda a actualização dos salários, com um aumento de 4% ou um mínimo de 40 euros, e a retribuição e descanso do trabalho suplementar. Reivindicam a reposição dos dias de majoração de férias que lhes foram retirados, o subsídio de refeição no valor de 6,83 euros e que o subsídio de Natal seja pago da mesma forma que o subsídio de férias. Exigem renumeração por antiguidade e a compensação por laboração contínua paga a 35% do salário base.

A resolução destaca ainda a exigência «do fim da pressão e repressão sobre os trabalhadores, com formação das chefias tendo em vista o respeito pelos direitos laborais dos trabalhadores e pelo direito ao respeito pela sua dignidade e personalidade».

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