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Câmara de Almada responde a greve com «práticas inaceitáveis»

Os trabalhadores da limpeza da Câmara Municipal de Almada acusam o Executivo PS/PSD de estar a usar «mecanismos ilegais» com vista a minimizar os impactos da greve contra a desregulação dos horários.

«Somos todos 51» foi o lema da manifestação, revelando a solidariedade dos trabalhadores da Câmara de Almada
«Somos todos 51» foi o lema da manifestação, revelando a solidariedade dos trabalhadores da Câmara de AlmadaCréditos / AbrilAbril

Em nota de imprensa, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN) afirma que a posição foi tomada ontem, em plenário, no qual foram discutidas as «práticas inaceitáveis» do Executivo liderado pela autarca Inês de Medeiros.

Em causa estão as últimas acções do Executivo em resposta à greve convocada pelos trabalhadores da limpeza da Câmara Municipal de Almada (CMA) que arranca hoje às 22h30 com a recolha urbana do lixo e prolonga-se até 14 de Junho, em protesto contra a imposição de novos horários em regime de adaptabilidade.

No documento, os representantes dos trabalhadores manifestam incompreensão com o porquê de a presidente da CMA ter solicitado «serviços mínimos para interferir com efeitos de uma greve, em vez de enveredar» pelo diálogo, bem como «é possível que o executivo mande as chefias questionarem directamente os trabalhadores sobre se aderem ou não à greve [...] usando mecanismos ilegais».

 

Além disso, o STAL denuncia que já foi colocado «nos locais de trabalho um horário imposto sem qualquer acordo dos trabalhadores e sem aprovação formal dos recursos humanos», apenas assinados pelo director de departamento, com efeitos a 11 de Junho. Isto apesar da adaptabilidade horária só poder ser aplicada em caso de necessidade extraordinária e com um acordo colectivo com o STAL, que de momento não existe.

 

Nesse sentido, o sindicato afirma que «não designará os trabalhadores afectos aos serviços mínimos decretados», insistindo que cabe ao executivo da CMA e que «nenhum trabalhador os aceitará» sem estarem «formal e nominalmente definidos, o que não está feito até ao momento».

 

O STAL reafirma também que «interferirá em qualquer tentativa deste Executivo em reprimir o exercício de direitos, antes, durante e depois desta greve», frisando que a solução tem de passar pela «retirada dos horários impostos» e pelo «reforço de meios humanos e técnicos» para que o serviço tenha a qualidade esperada.

 

Para a greve estão confirmadas concentrações de protesto em frente aos estaleiros municipais de Vale Figueira Parque, em Almada, e em cinco secções de varredura espalhadas pelo concelho.

 

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