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Auxiliares de Saúde do Hospital de Cascais em greve querem fim da PPP

O modelo liberal é defendido pela IL e rejeitado pelos trabalhadores. Auxiliares de Saúde do Hospital de Cascais, a última parceria público-privada, em greve no dia 1 de Março, exigem «a integração do hospital no âmbito do SNS».

Hospital de Cascais, exemplo de uma parceria publico-privada na Saúde
Hospital de Cascais, exemplo de uma parceria publico-privada na SaúdeCréditos / Tribuna da Madeira

Em Agosto de 2023, pouco tempo depois de o grupo espanhol Ribera Salud assumir a gestão do Hospital de Cascais, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA/CGTP-IN) teve oportunidade de reunir com a nova administração desta parceria público-privada (PPP), a última a funcionar na área da Saúde em Portugal. Nessa altura, ficou combinado um novo encontro que nunca se chegou a realizar: a Ribera Salud nunca mais voltou a responder.

«É um total desrespeito pelo compromisso assumido», lamenta o sindicato, no pré-aviso da greve convocada para o próximo dia 1 de Março. A administração privada remeteu-se ao silêncio, e «este silêncio, a falta à palavra e a falta à palavra dada são reveladores da natureza pouco democrática e desinteressada dos problemas dos trabalhadores, que tem pautado a acção desta direcção».

Demonstrando a falência do sistema das PPP's, os trabalhadores que, todos os dias, garantem o seu funcionamento, exigem nesta acção de luta «a integração do Hospital de Cascais no âmbito do SNS», devendo ser assegurados «todos os direitos aos seus trabalhadores», e a resolução dos problemas correntes, resultado da gestão privada, «nomeadamente a contabilização do tempo de serviço para todos os efeitos legais».

Os Auxiliares de Saúde defendem a «urgente negociação efectiva de um instrumento de Regulamentação Colectiva que assegure 35 horas para todos os trabalhadores, carreiras dignas e valorizadas, respeito pelos horários de trabalho, contratação de trabalhadores e o funcionamento dos serviços», assim como a transição para a Carreira Especial dos Técnicos Auxiliares de Saúde».

A greve de 1 de Março vai estar activa entre as 8h e as 24h desse dia, estando ainda agendada uma concentração à porta do hospital para as 10h, destaca o STFPSSRA.

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