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|Assédio Laboral

Através da chantagem, a Sulpastéis quer impor alterações aos contratos

Nos últimos dias, a empresa de Arganil apresentou uma proposta de adenda aos contratos dos trabalhadores. O objectivo é que estes aceitem alterações ilegais aos seus horários de trabalho, informa o SINTAB/CGTP-IN.

Trabalhadora da empresa Sulpastéis, do sector alimentar, em Sarzedo, Arganil 
Trabalhadora da empresa Sulpastéis, do sector alimentar, em Sarzedo, Arganil Créditos / Sulpastéis

A proposta de adenda ao contrato de trabalho que a Sulpastéis, empresa de produtos alimentares congelado, está a apresentar possibilita que os trabalhadores exerçam a sua actividade profissional em regime de turnos rotativos ou fixos, «de adaptabilidade (ilegal)» salienta o sindicato.

A escolha entre a jornada contínua ou o regime de trabalho noturno, passaria a estar nas mãos da empresa, «de acordo com a vontade e o humor do patrão».

Perante a recusa determinada dos trabalhadores, que não podem ser obrigados a aceitar condições que não existem no contrato de trabalho que assinaram, o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB/CGTP-IN) relata que os responsáveis da Sulpastéis «estão a pressionar directa e individualmente cada um dos Trabalhadores, na sua maioria mulheres, ameaçando com processos disciplinares e despedimento».

Esta prática constitui um comportamento de assédio moral no local de trabalho, punível com pena de prisão (artigo 154º-A do Código Penal) na Lei portuguesa. O objectivo dos patrões, explica o sindicato, é fazer os trabalhadores «temer pela continuidade do seu emprego, de tal forma que se vejam impelidos a aceitar a proposta da empresa».

O SINTAB diz já ter informado os trabalhadores «de que não são obrigados a aceitar a proposta da empresa, nem tão pouco suportar as ameaças das chefias, tendo já solicitado a intervenção dos serviços locais da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT)».

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