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|grande distribuição

Após 10 meses de negociação

Associação patronal e empresas da distribuição continuam a não ceder

O sindicato denuncia que a APED e as empresas da distribuição insistem na redução do valor pago pelo trabalho suplementar em troca da correcção da carreira profissional dos operadores de armazém, para além de continuarem sem aumentar salários.

Segundo o CESP, cerca de 40% dos trabalhadores do sector recebem salários inferiores a 600 euros e 80% abaixo dos 640 euros
Segundo o CESP, cerca de 40% dos trabalhadores do sector recebem salários inferiores a 600 euros e 80% abaixo dos 640 eurosCréditos / AbrilAbril

Num comunicado enviado às redacções, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) explica que a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e as empresas de distribuição, «após as lutas desenvolvidas pelos trabalhadores do sector», mostraram uma «pequena disponibilidade» para resolver «a injustiça na carreira profissional dos operadores de armazém», aceitando que a sua carreira profissional evoluísse até à categoria de operador de primeira.

O que o CESP defende nesta negociação é a completa correcção «da injustiça», que só consideram ser efectivada «se a carreira profissional dos operadores de armazém for totalmente equiparada à carreira profissional dos operadores de loja, ou seja, operador de armazém de segunda, operador de armazém de primeira e operador especializado». A estrutura sindical entende que as empresas têm o «dever moral» de proceder a estas alterações sem contrapartidas.

O comunicado acrescenta que, ao fim de dez meses de negociação, «não há qualquer proposta de aumento dos salários aos trabalhadores», apesar dos lucros das empresas ascenderem «a muitos milhões de euros». Acrescenta que a APED e as empresas de distribuição «recusam-se a eliminar a tabela B, a mais baixa, em alguns casos 30 euros abaixo, que se aplica em todos os distritos do País, excepto Lisboa, Porto e Setúbal», o que leva operadores especializados, com 10, 20 e 30 anos de casa, a receber salários de 586 euros.

A APED acusa os trabalhadores de «não demonstrarem qualquer disponibilidade para ceder», ao qual a estrutura sindical responde que «os trabalhadores não podem ceder mais quando já perderam», lembrando que as empresas se recusam a repor no contrato colectivo de trabalho os 25 dias úteis de férias, que os trabalhadores «estão meses sucessivos sem ter direito a folgar um único fim-de-semana», ou que todos os dias «lhes mudam o horário de trabalho porque as lojas e os armazéns estão a trabalhar com menos trabalhadores do que os necessários», sublinha o comunicado.

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