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|Patronato

Após lucros recorde, o sector do turismo quer ajudas do Estado

Só os números de Julho indicaram receitas de 682,1 milhões de euros. Em comparação com 2019, no acumulado dos primeiros 7 meses do ano, os proveitos aumentaram 11%. Agora o sector da precariedade laboral reinante pede ajudas.

 Sindicato considera que «a elevação salarial no sector do turismo é uma emergência nacional».
Sindicato considera que «a elevação salarial no sector do turismo é uma emergência nacional». Créditos

A vida parece estar muito difícil para quem acumula milhões. Pelo menos é o que dão a entender as principais empresas do sector hoteleiro que estão confrontadas com o melhor ano de sempre. Alegando dificuldades para as famílias, pedem medidas que permitam engrossar os lucros das grandes empresas, demonstrando ao que estão a negociar.

Na recta final para a assinatura do acordo de concertação social, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) vem pedir a isenção de tributação autónoma das gorjetas «de forma a estimular o emprego de trabalhadores-estudantes», pede também a descida da Taxa Social Única que é paga com os rendimentos do trabalho gerados pelo trabalhadores, para supostamente contratar jovens até aos 35 anos, e ainda alívios fiscais ao trabalho suplementar uma vez que este é «absolutamente essencial» para a área de actividade.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) concorda com a AHP na questão da facilitação de linhas de crédito pois são necessários apoios à capitalização uma vez que «as margens de negócio estão completamente esmagadas». Para a AHRSP, o aumento dos custos energéticos e productos alimentares traduziu-se numa absorção por parte das empresas para não lesar os clientes e como tal, pede a aplicação temporária da taxa reduzida de IVA nos serviços alimentação e bebidas mas também a criação de mecanismos que facilitem a contratação de imigrantes. 

A AHRESP alega que terá que haver uma resposta à falta de trabalhadores. Fugindo às responsabilidades e procurando uma forma de intensificar a exploração, diz que faltam 50 mil trabalhadores ao sector e como tal é necessário processos de agilização de estrangeiros, nomeadamente nos países da CPLP. 

Por parte do Governo, ao que tudo indica, as grandes empresas nada têm que temer uma vez que hoje será assinado o Acordo de Concertação Social entre Governo, patronato e UGT.

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