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|aumentos salariais

Acordo salarial fechado na EDP

«Determinação e coerência foram decisivas» para valorizar os salários mais baixos e elevar o salário de admissão sem pôr em causa a evolução salarial da generalidade dos trabalhadores da EDP.

Logotipo da EDP (foto de arquivo)
Logotipo da EDP (foto de arquivo)CréditosAntónio Cotrim / LUSA

As negociações para a renegociação da tabela salarial para 2020 no Grupo EDP concluíram-se com a aceitação, nesta sexta-feira, pela Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas e Eléctricas (Fiequimetal/CGTP-IN), da mais recente proposta da administração da empresa, recebida na véspera.

Em comunicado dirigido aos trabalhadores das empresas do Grupo EDP a Fiequimetal destaca a valorização dos salários mais baixos, «com um aumento médio de cerca de 80 euros», e a elevação do salário de admissão para 1000 euros, reivindicada pelos sindicatos desde 2014, a qual vem beneficiar os jovens trabalhadores – «o futuro tem agora um outro caminho para os trabalhadores mais jovens», proclama.

Destaca também a satisfação das reivindicações dos quadros da empresa, aos quais se aplica um salário mínimo de 1500 euros «sem comprometer a evolução salarial da generalidade dos trabalhadores».

O acordo alcançado tem «uma expressão extremamente importante», ao permitir «inverter a tendência de desvalorização dos salários nas bases remuneratórias mais baixas» – resultado de sucessivos acordos salariais em que o aumento percentual era «a regra absoluta» – e atenuar «o fosso salarial que a Administração impôs ao longo de anos» aos trabalhadores.

«Determinação e coerência foram decisivas», no entender da federação sindical, para o «resultado positivo» da prolongada negociação com os representantes patronais, que se arrastava desde o ano passado, com numerosas sessões negociais pelo meio.

Depois de várias lutas intermédias, tanto em 2019 como em 2020, no passado dia 21 de Maio foi lançado um abaixo-assinado exigindo aumentos salariais na EDP, depois de, afirmava então a Fiequimetal, «ao fim de 14 reuniões de negociação da tabela salarial para 2020, com um interregno de seis semanas a pretexto do surto epidémico», a administração da EDP continuar «a não apresentar novas propostas».

A pressão realizada pelos trabalhadores cresceu após no mês de Abril, em plena pandemia, a administração do Grupo EDP ter anunciado uma distribuição de dividendos aos accionistas da ordem dos 695 milhões de euros, ao mesmo tempo que mantinha pendente o fecho das negociações para o acordo salarial com os trabalhadores.

A negociação prossegue

Acordada a tabela salarial, as negociações prosseguem no próximo dia 17 de Junho, após a administração do grupo ter assumido o compromisso de «abrir um espaço de discussão» para «abordar outras matérias».

A empresa ficou de apresentar, nesse dia, uma listagem de cerca de 140 trabalhadores que estão estagnados há muito tempo e têm de ser reclassificados em funções de nível superior.

Os sindicatos da Fiequimetal, afirma esta, apresentarão nessa reunião «propostas sobre as carreiras profissionais, subsídio de disponibilidade, protocolo de TET (trabalhos em tensão), ajudas de custos, colónias de férias, subsídios de estudo e sobre a Saúde».

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