O assédio laboral começou há cerca de um ano, após a realização de uma greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (Sinttav/CGTP-IN) que forçou a empresa a aumentar os salários dos trabalhadores e a «implementar um plano de carreiras», na qual a delegada sindical do Sinttav teve um papel de destaque.
«Foi-lhe de imediato proposta a mudança de função/projecto e, posteriormente, despedimento, por alegada extinção de posto de trabalho, com o pagamento de uma pequena verba a que a empresa chamava “indemnização”», explica o sindicato, em comunicado.
Face à recusa da trabalhadora e delegada sindical, a empresa começou a aplicar uma estratégia de pressão para a forçar a abandonar os quadros, incluindo telefonemas realizados nos dias que antecederam uma operação cirúrgica para remover um tumor cerebral.
«A trabalhadora não desiste de lutar e resiste contra todas as formas de intimidação por parte da empresa».
«Não podemos aceitar uma atitude deplorável por parte da empresa como a Wt Play, que não convive bem com a democracia e com o exercício dos direitos sindicais», pelo que o Sinttav e a União dos Sindicatos de Lisboa/CGTP-IN convocam todos a participar na acção de solidariedade agendada para amanhã, dia 17 de Novembro às 13h, junto à porta da empresa, em Carnide.
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