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|indústria conserveira

42 meses depois, ex-trabalhadoras da Cofaco conquistam o que há muito já era seu

Que caminho tão longo, que viagem tão comprida. A lei que garantia a majoração dos apoios sociais às antigas trabalhadoras da conserveira Cofaco entrou, por fim, em vigor.

Concentração de trabalhadoras da Cofaco, em protesto contra as desigualdades
Concentração de trabalhadoras da Cofaco, em protesto contra as desigualdadesCréditos / SABCES

A maioria dos ex-trabalhadores da Cofaco Açores — Indústria de Conservas do Pico, e o Sindicato das Indústrias Transformadoras, Alimentação, Comercio e Escritórios, Hotelaria e Turismo dos Açores (SITACEHT/CGTP-IN) não podem deixar de ver o que ainda há de positivo nesta situação: finalmente o Governo cumpriu a Lei.

Não deixa de ser impressionante o tempo que demorou a dar cumprimento, impedindo a maioria dos ex-trabalhadores na ilha do Pico de beneficiarem do acesso, majoração de valor e prolongamento da duração de apoios sociais pela qual tanto lutaram.

Entre a data da aprovação da resolução na AR e a data da aplicação efectiva da majoração, que aconteceu agora na segunda semana de Fevereiro, «passou uma eternidade. Foram 42 meses, ou seja, três anos e seis meses. Tendo a própria regulamentação levado quase seis meses a ser implementada quando, por Lei, devia entrar em vigor no dia a seguir à sua publicação».

Ao fechar deste processo, o SITACEHT agradece a «todos os que com o sua solidariedade, apoio e empenho estiveram do lado dos ex-trabalhadores da Cofaco do Pico e da sua causa», garantindo os justos apoios a 162 trabalhadores.

Anos de luta e dificuldades

A majoração dos apoios sociais para estes trabalhadores foi motivada pelas consequências sociais que o encerramento da empresa conserveira Cofaco, na Ilha do Pico, a 5 de Maio de 2018, provocaria naquela comunidade. 

A conserveira Cofaco, dona do atum Bom Petisco, encerrou a fábrica, despedindo 162 trabalhadores no processo, assumindo o compromisso de abrir uma nova fábrica até Janeiro de 2020, algo que manifestamente não cumpriu, condenando os antigos trabalhadores ao desemprego.

«Depois de muitas iniciativas, contactos e lutas travadas pelos ex-trabalhadores, foram aprovadas por unanimidade, quer na Assembleia Regional, quer na Assembleia da República, diplomas que permitiam a tão esperada majoração dos apoios sociais aos 162 ex-trabalhadores da Cofaco do Pico», relembra o sindicato. 

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