França

Na rede social X, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que fará o reconhecimento formal do Estado da Palestina em Setembro, na Assembleia Geral da ONU. Portugal cada vez mais isolado na lista da vergonha do não reconhecimento.

É uma receita retirada directamente das piores práticas do passismo. Citando o exemplo de Espanha e Grécia, François Bayrou, primeiro-ministro francês, anunciou a intenção de acabar com dois feriados para aumentar a produtividade.

No contexto da nova onda de calor em França, a Confederação Geral do Trabalho (CGT) denuncia que o patronato não está sujeito a «medidas verdadeiramente vinculativas» que protejam os trabalhadores.

Trabalhadores do Porto de Marselha-Fos, no Sul de França, recusaram-se carregar um contentor com material militar destinado a Israel, não querendo participar no «genocídio em curso orquestrado» pelos sionistas.

Membros da marcha solidária, Frente Polisário, organizações de direitos humanos e de defesa dos presos saarauís denunciaram a expulsão de 14 franceses e espanhóis por parte das autoridades marroquinas.

Num 1.º de Maio marcado por crescentes desigualdades sociais e políticas de austeridade, milhões de trabalhadores saíram às ruas em todos os continentes para afirmar os seus direitos, exigir aumentos salariais e denunciar a ofensiva do capital.

«A minha luta pelo Vietname não terá fim», diz a histórica militante do PCF, senadora honorária de França e grande amiga do país asiático, a propósito dos 50 anos da Libertação e da Reunificação.

O governo venezuelano entregou à RASD uma doação de material escolar. Em Itália, foi inaugurada uma mostra fotográfica solidária, enquanto em França prossegue a «Marcha pela Liberdade».

A Confederação Geral do Trabalho (CGT) anunciou a saída das negociações com o governo francês sobre a reforma das pensões e apela à participação na mobilização nacional de reformados e aposentados desta quinta-feira.

A Argélia, que apoia a autodeterminação do povo saarauí, afirmou que a visita de uma ministra francesa, esta segunda-feira, aos territórios ocupados se reveste de «particular gravidade».

Um dia após a Assembleia Nacional rejeitar a moção de censura apresentada pela França Insubmissa, o Senado aprovou o Orçamento do Estado para 2025. Aumento de impostos e cortes nas funções sociais do Estado são os pilares do documento. 

Mais uma vez, Emmanuel Macron encarnou Luís XIV e numa postura pseudo-absolutista, voltou a ignorar os resultados das eleições legislativas e nomeou François Bayrou como primeiro-ministro. Depois de Barnier, a escolha não é uma alternativa, mas uma alternância.   

De forma a manter a estabilidade  dos interesses dos grandes capitalistas, Emmanuel Macron ignorou os resultados das eleições legislativas, protelou a decisão de indigitar o Governo e estabeleceu acordos com a extrema-direita. O responsável tem nome. 

A Frente Polisário condena a «tendência de certas potências para fugir à legalidade internacional» e destaca o caso de França, pelo apoio explícito às políticas de ocupação e anexação.

Foi a primeira moção de censura ao Governo de Michel Barnier e deu para apurar onde reside a oposição. Eram necessários 289 votos e a moção de censura só alcançou 197 favoráveis. A extrema-direita salvou a marionete de Macron.

Depois de 170 mil pessoas se terem manifestado em 190 cidades, o novo Governo francês anunciou cortes de 45 mil milhões de euros nos serviços públicos e no sistema de segurança social. Está explicada a opção de Macron e a austeridade assumida. 

No ano em que celebra a sua 25.ª edição, a Festa do Cinema Francês traz a Lisboa vários convidados para conversas e momentos de encontro com o público, mas não só. A Festa arranca dia 3 de Outubro. 

Contra os resultados das eleições legislativas, o presidente francês nomeou Michel Barnier como primeiro-ministro francês. A Nova Frente Popular diz que há «roubo» e que irá censurar o novo Governo, a extrema-direita e Comissão Europeia estão agradadas.