SEAL

Apesar do porto estar parado, face ao protesto dos «eventuais», o SEAL denuncia que está prevista a chegada de um navio de transporte de automóveis, mas a administração do porto omite a chegada.

Em protesto desde dia 5, os trabalhadores com vínculos precários do Porto de Setúbal mantêm a paragem, estando agora concentrados à porta da Operestiva, que acusam de realizar contratações ilegais.

Face à coacção dos patrões, que «convidavam» os trabalhadores a furar o protesto dos «eventuais» do Porto de Setúbal, os estivadores de Aveiro mostraram-se solidários com a luta dos seus colegas.

Depois da coacção no Porto de Lisboa, sindicato ​​​​​​denuncia que há estivadores do Porto de Aveiro a serem convocados para substituir os trabalhadores eventuais em protesto no Porto de Setúbal.

Os chamados «eventuais», trabalhadores com vínculos precários e contratos ao dia, que compõem 90% da força laboral do Porto de Setúbal, estão em protesto desde o dia 5 de Novembro.

O Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística (SEAL) marcou para esta quinta-feira uma manifestação nacional em Lisboa, em defesa da contratação colectiva, contra a repressão e a precariedade.

Os trabalhadores portuários iniciam esta segunda-feira uma greve de quatro semanas ao trabalho suplementar, até 10 de Setembro, contra a repressão e a «proliferação de práticas anti-sindicais».

Luta pela liberdade de associação sindical paralisou ou atrasou os oito portos nacionais. Trabalhadores portuários do Sindicato dos Estivadores e da Actividade logística aderiram a 100%.

A greve de 24 horas dos estivadores, contra o crescente clima «intimidatório e de repressão», abrangerá os portos de Lisboa, Setúbal, Sines, Figueira da Foz, Leixões, Caniçal, Ponta Delgada e Praia da Vitória.

O sindicato afirma que houve uma forte adesão à greve dos estivadores do porto de Setúbal, que termina esta quarta-feira, pela conclusão das negociações do contrato colectivo e o fim da precariedade.

Os estivadores do Porto de Lisboa iniciam esta segunda-feira duas semanas de greve ao trabalho suplementar, em virtude de «práticas anti-sindicais» da parte do grupo Yilport.