Militarismo

Convocada para o próximo sábado pelo Comité Não ao Comando NATO em Florença ou Outro Lugar, a mobilização realiza-se em protesto contra a instalação do comando na cidade italiana e em defesa da paz.

Um representante da China rejeitou, esta terça-feira, as «difamações» da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e questionou as acções da aliança militar na região Ásia-Pacífico.

Defensores da paz, em Washington, vincaram a oposição à cimeira dos 75 anos da NATO nos EUA. Ann Wright, ex-coronel do Exército, sublinhou que «devíamos viver hoje num mundo de paz».

A afirmação foi proferida em Guantánamo por Fernando González, presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), que insistiu na devolução da base naval ilegal que os EUA mantêm na Ilha.

A Codepink – Women for Peace e a coligação Peace in Ukraine lançaram uma petição, que irão entregar ao Congresso em Outubro, para travar o financiamento da guerra na Ucrânia.

Em Dublin, os manifestantes criticaram o governo por ir facultar treino com armas a recrutas do Exército ucraniano, exigindo-lhe que mantenha a política irlandesa de neutralidade em conflitos internacionais.

The People’s Forum, Codepink e Tricontental lançaram um texto de alerta para o «novo macarthismo», que tem como alvo defensores da paz, críticos da política externa dos EUA e norte-americanos de origem chinesa.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cuba refutou, esta terça-feira, a entrada de um submarino de propulsão nuclear na base naval que os Estados Unidos têm na Baía de Guantánamo.

Tendo em conta a realização da Cimeira da NATO, na Lituânia, o CPPC defende um «caminho alternativo», capaz de «construir um mundo de paz, cooperação e solidariedade entre os povos do mundo».

Mais de 200 organizações apoiaram a manifestação deste sábado, em Washington, contra a «máquina de guerra» dos EUA e da NATO, quando passam 20 anos sobre a invasão norte-americana do Iraque.

No período 2018-22, os EUA reforçaram a posição de principal exportador de armas (40%). Com a França, cuja quota passou para 11%, é responsável por mais de metade do armamento fornecido a nível mundial.

Quando passam 20 anos sobre a invasão norte-americana do Iraque, os promotores afirmam: «Paz na Ucrânia – Diz NÃO às infindáveis guerras dos EUA». Quase 90 organizações declararam apoio à mobilização.

Entre outras reivindicações, os manifestantes exigiram, este domingo, o início de conversações de paz na Ucrânia, menos dinheiro para o Pentágono e a dissolução da NATO.

Milhares de pessoas saíram às ruas da cidade alemã, este sábado, para protestar contra o militarismo e a 59.ª Conferência de Segurança de Munique, que se realiza este fim-de-semana.

A Plataforma de Madrid contra a NATO e as Bases convocou uma concentração de repúdio pelo «apoio do governo espanhol à estratégia de guerra da NATO, promovida pelos EUA».

Contra a guerra e o envio de armas para a Ucrânia, a USB agendou uma mobilização para dia 18 junto ao aeroporto de Pisa, a aquecer os motores para a manifestação nacional em Génova, uma semana depois.

Na próxima terça-feira, no Porto, e uma semana depois, em Viana do Castelo, o CPPC promove a realização de sessões públicas em defesa da paz – ambas às 18h.