golpe

A estátua do «Libertador» em Lisboa foi testemunho da homenagem aos «pais fundadores da pátria» no 206.º aniversário da independência da Venezuela, esta quarta-feira. Gustavo Carneiro, do CPPC, sublinhou que a solidariedade é um contributo para «romper o manto de manipulação».

O dia da independência da Venezuela, 5 de Julho, será comemorado pela Embaixada do país sul-americano junto à estátua de Simón Bolívar, em Lisboa. O CPPC associa-se às comemorações promovendo uma «acção de solidariedade», às 11h30, e apela à participação de todos.

Num comunicado, o Governo bolivariano denunciou o roubo de um helicóptero e os «ataques terroristas» perpetrados contra edifícios do Estado, esta terça-feira, em Caracas, que enquadra na ofensiva «extremista da direita, com apoio de governos e poderes estrangeiros».

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que foi travado um plano que visava justificar um golpe de Estado e a intervenção externa no país, ontem, numa cerimónia militar em Caracas.

Vários estudos de opinião apontam para um apoio na ordem dos 90% dos brasileiros a eleições directas para a Presidência, caso Temer perca o mandato. Frente parlamentar «Diretas Já!» é apresentada amanhã e centrais sindicais agendam greve geral para dia 30.

Mais de 100 mil pessoas participaram, este domingo, em São Paulo num acto em defesa das eleições directas para a presidência da República. Artistas, representantes de movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos exigiram a saída de Michel Temer.

Pelo quarto dia consecutivo, o povo venezuelano está nas ruas para repudiar as acções violentas e inconstitucionais da oposição, que pretende derrubar o presidente Nicolás Maduro.

A direita venezuelana decidiu ontem, em sessão parlamentar extraordinária, avançar com um processo de julgamento ao presidente Nicolás Maduro. O «povo chavista» mobilizou-se contra o «golpe», interrompendo a sessão.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 foi aprovada, esta segunda-feira, na Câmara dos Deputados do Brasil. As «despesas primárias» ficam congeladas por 20 anos. Educação e Saúde são as grandes visadas pela política conservadora.

Pelo segundo fim-de-semana consecutivo, a Avenida Paulista foi palco de uma grande manifestação contra o golpe de Estado, para exigir a resignação de Michel Temer e eleições «directas já».

Desde as primeiras horas do dia, milhares de pessoas concentram-se nas ruas da capital venezuelana, em defesa da paz e da Revolução Bolivariana, e para dizer «não aos golpistas».

Concretizado o impeachment, o advogado de defesa de Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, informou que irá interpor um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), em duas acções distintas.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM) atacou de forma «arbitrária e violenta» os manifestantes que, esta segunda-feira, protestavam na Avenida Paulista contra o processo de destituição de Dilma Rousseff.

Quatro parlamentares brasileiros apresentaram, na terça-feira, um documento à OEA em que solicitam o regresso de Dilma à Presidência e a suspensão do processo até que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos se pronuncie sobre o caso.

Numa entrevista, esta segunda-feira, à Rádio Guaíba (Rio Grande do Sul), a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, afirmou que a perícia feita a pedido da comissão do «impeachment» do Senado mostrou que ela não cometeu o crime de responsabilidade, pelo que não existe base jurídica para a destituição.