Fiequimetal

A Fiequimetal e os seus sindicatos estão a promover um abaixo-assinado para reclamar o aumento salarial e a valorização profissional dos trabalhadores das empresas do grupo EDP.

Enquanto os accionistas votam o pagamento de dividendos, os trabalhadores fazem greve e concentram-se junto à sede da empresa, em Lisboa, para exigir a valorização dos salários.

A Fiequimetal considera que passar a proposta de aumento salarial de 0,6 para 0,8%, como fez a administração da EDP, constitui uma afronta aos trabalhadores.

A associação patronal Groquifar, que representa o sector do comércio grossista de produtos farmacêuticos e veterinários, vai actualizar os salários na ordem dos 8,33%, informa a Fiequimetal.

Tanto em Portugal como na UE, a transição energética trouxe destruição da capacidade produtiva e de postos de trabalho, destaca a Fiequimetal a propósito do encontro que organizou sobre o tema.

A Fiequimetal denuncia que o protocolo assinado entre a Galp, a Câmara de Matosinhos e a CCDR-Norte para os terrenos da refinaria de Leça da Palmeira representou uma «mega-sessão de ilusionismo climático». 

A Fiequimetal denuncia que a eléctrica volta a distribuir aos accionistas dividendos superiores ao lucro obtido, mas não quer ir além de 0,5% de actualização salarial, o que dá entre 5 e 21 euros.

Administração do grupo EDP disse ser definitiva proposta de aumento de 0,5% apresentada aos sindicatos. Estes contestam e avisam que extremar de posições conduzirá ao endurecimento da luta.

A CAMO, empresa de construção de autocarros em Gaia, considera a inovação como sendo um dos seus príncipios basilares. O segredo do negócio? Aplicar a precariedade de sempre.

Pelo segundo ano consecutivo, a EDP recebeu um prémio internacional que distingue bons empregadores. Um estudo do clima organizacional identificou, pelo menos, 56% de trabalhadores descontentes.

Trabalhadores da Águas de Portugal concentraram-se junto ao Ministério das Finanças, na quinta-feira passada, para rejeitar a intromissão do Governo no processo negocial em curso.

A luta dos trabalhadores da Linde Portugal forçou a administração da empresa a negociar o caderno reivindicativo para 2022. Salários vão ser actualizados e atribuídos subsídios escolares.

Depois da greve de há uma semana, os trabalhadores definiram cinco pontos para um acordo, e ficam a aguardar por uma resposta da empresa, até 20 de Dezembro.

Os piquetes de greve no ecoparque de Palmela e do Seixal foram, ontem à tarde, «surpreendidos por uma intervenção inapropriada e inusitada das autoridades policiais». A intimidação não demoveu os trabalhadores.

O fecho da Central Termoeléctrica do Pego está decidido para o final deste mês, representando «mais um encerramento precoce de uma importante estrutura da indústria de energia», segundo a Fiequimetal.

Tendo já desconvocado uma greve, numa tentativa de encontrar soluções comuns, os funcionários desta empresa da indústria química de Sines partem para dez dias de greve, entre 3 e 12 de Novembro.

Várias empresas estão com a produção parada, ou reduzida, por falta desta componente, havendo mesmo quem «reclame a aplicação do lay-off simplificado, no sentido de salvaguardar os interesses patronais».

Trabalhadores da Ascenza (ex-Sapec Agro) entraram em greve às 0h desta quinta-feira pela alteração dos horários de trabalho e valorização das carreiras, entre outras reivindicações. Produção está parada.