As negociações arrancaram no dia 28 de Abril, mandatadas, em plenário, pelos trabalhadores que queriam uma solução concreta para as «elevadas taxas de inflação e à perda do poder de compra», refere, em comunicado, a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).
Foi, aliás, graças à «intervenção dos trabalhadores, organizados nos seus sindicatos da Fiequimetal e CGTP-IN [Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas, assim como do Sul]», que se conseguiu compelir a empresa a elevar a sua proposta em todas as cinco reuniões realizadas.
«O acordo alcançado representa um significativo aumento salarial médio: 3,7%, mais 0,1% de arredondamento e 0,7% de actualização fixa», anunciam os sindicatos, que não deixam de relembrar que «os sindicatos da CGTP-IN são mandatados em plenários pelos trabalhadores e assumem as decisões e posições destes, e não posições com base em opiniões pessoas e individuais».
A Fiequimetal considerou positivo, para as centenas de trabalhadores da ADP Fertilizantes, o acordo alcançado, «que foi resultado da luta dos trabalhadores da ADP e da acção dos seus sindicatos de classe».
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