Associação de Praças

Militares portugueses e de outros países europeus discutem amanhã «a realidade do sindicalismo militar na Europa». Em Portugal a legislação ainda não contempla a sindicalização de militares.

O Tribunal de Contas, no relatório da auditoria ao Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA), dá razão às posições defendidas, desde sempre, pelas associações profissionais de militares.

A Direcção da EUROMIL – Organização Europeia de Associações e Sindicatos Militares, decidiu, a meio do mandato de 4 anos, realizar uma reunião extraordinária em Lisboa, no próximo dia 21 de Fevereiro.

A Associação de Praças recorda ao Ministro da Defesa Nacional que o aumento da remuneração mínima dos militares para os 635,07 euros decorre da actualização do salário mínimo para a Função Pública.

O Conselho Consultivo do IASFA chumbou a proposta da direcção que pretende impor aos militares uma nova quota, a juntar aos 3,5% que já descontam para a acção social.

A Associação de Oficiais (AOFA) rejeita a proposta do Instituto de Acção Social das Forças Armadas de impor uma nova quota de 0,8% aos militares.

Os danos colaterais provocados pelas declarações do Secretário de Estado da Defesa na Comissão Parlamentar de Defesa, na passada semana, sobre o reposionamento das carreiras militares, continuam a emergir.

Um manifesto anónimo, assinado por «Militares Unidos», apela aos militares para que não almocem esta quarta-feira nas unidades, como forma de protesto.

A Associação de Praças das Forças Armadas (AP) exige o cumprimento de todas as leis, não só as que «servem para retirar direitos e vencimentos, mas também aquelas que são feitas para os repor».

O reconhecimento recente de direitos sindicais a uma associação militar irlandesa e a definição do actual panorama europeu no associativismo e sindicalismo militar foram elementos em destaque na conversa que Emmanuel Jacob, presidente da EUROMIL, manteve com o AbrilAbril.

Representantes de diversas associações militares europeias discutem esta segunda-feira, em Lisboa, o associativismo e o sindicalismo militar na Europa.

Profissionais das Forças de Segurança e militares das Forças Armadas vão aprovar na terça-feira, dia 20, uma moção a enviar ao primeiro-ministro para exigir o descongelamento de carreiras e a contagem do tempo em que estiveram congeladas, entre 2011 e 2017.

Os sindicatos das forças de segurança e militares denunciam estar a ser vítimas de discriminação relativamente ao descongelamento de carreiras na função pública e agendaram um encontro nacional para o próximo dia 20.