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Um morto e quase mil feridos na terceira semana de protestos em Gaza

A repressão das forças israelitas causou a morte a um jovem palestiniano e deixou feridos 968, na terceira sexta-feira consecutiva de mobilizações da Grande Marcha do Retorno, na Faixa de Gaza cercada.

Palestinianos carregam um ferido pelas forças de ocupação israelitas em Gaza, na terceira semana de protestos da Grande Marcha do Retorno
Palestinianos carregam um ferido pelas forças de ocupação israelitas em Gaza, na terceira semana de protestos da Grande Marcha do RetornoCréditos / MPPM

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 419 dos 968 palestinos feridos tiveram de ser evacuados para o hospital, sendo que 233 foram vítimas de balas reais e 13 de balas de borracha disparadas pelos soldados israelitas. A maioria sofreu os efeitos da inalação de gás lacrimogéneo.

Ashraf al-Qudra, do Ministério da Saúde, precisou que entre os feridos se contam 16 jornalistas e membros de equipas médicas, tendo referido que, a leste da Cidade de Gaza, as ambulâncias e as equipas de socorro foram alvo dos soldados israelitas, segundo referem a Prensa Latina e a PressTV.

O responsável do Ministério da Saúde informou que os disparos das forças ocupantes provocaram a morte de Islam Herzallah, de 28 anos. Disse ainda que os protestos decorreram de modo pacífico em cinco pontos da Faixa de Gaza cercada: Rafah, Khan Younis, Al-Bureij e nas zonas orientais da Cidade de Gaza e de Jabalia.

No decorrer dos protestos, que se realizaram pela terceira semana consecutiva, os palestinianos exibiram bandeiras da Palestina e rasgaram bandeiras de Israel, fotos do primeiro-ministro e do ministro da Defesa israelitas, Benjamin Netanyahu e Avigdor Lieberman, respectivamente, e do presidente norte-americano, Donald Trump, segundo refere a PressTV.

Mais de 30 mortos e milhares de feridos

Na sua página de Facebook, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), informa que, nas duas semanas de protestos anteriores, «quase 1300 palestinianos já tinham sido feridos a tiro por soldados israelitas» e mais «1554 foram tratados devido à inalação de gás lacrimogéneo ou ferimentos por balas de aço revestidas de borracha», segundo uma contagem efectuada pelo Ministério da Saúde de Gaza. Neste período, indica a mesma fonte, 34 palestinianos foram mortos.

O protesto da Grande Marcha do Retorno teve início a 30 de Março, no Dia da Terra Palestina, e deve prolongar-se até dia 15 de Maio – quando se assinala o 70.º aniversário da Nakba (Catástrofe) palestiniana, que se refere à expulsão de mais de 750 mil palestinianos das suas terras, durante a limpeza étnica levada a cabo pelas forças sionistas em 1948, antes e depois da formação do Estado de Israel.

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