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Milhares de pessoas são esperadas na manifestação em Lisboa

Greve exige reversão da privatização

Os trabalhadores dos CTT cumprem esta sexta-feira uma greve nacional de 24 horas, a segunda em dois meses, que foi convocada por uma frente ampla de sindicatos. A onda de contestação está contra a degradação acentuada dos serviços e das condições de trabalho.

Esta tarde, uma manifestação de trabalhadores e utentes, que parte do Marquês de Pombal, irá exigir ao primeiro-ministro a reversão da privatização da empresa
Esta tarde, uma manifestação de trabalhadores e utentes, que parte do Marquês de Pombal, irá exigir ao primeiro-ministro a reversão da privatização da empresaCréditosManuel de Almeida / Agência Lusa

Esta manhã, dezenas de trabalhadores dos CTT estiveram concentrados em piquete junto ao Centro de Distribuição Postal em Benfica, onde a adesão à greve ronda os 90%. Os sindicatos (SNTCT, SINDETELCO, SINCOR, SINTAAV) e a comissão de trabalhadores afirmam que os números de adesão ultrapassaram as expectativas.

As dezenas de protestos realizados nos últimos meses por todo o País, envolvendo trabalhadores, utentes e autarcas, tem vindo a denunciar a degradação acentuada dos serviços desde que a empresa foi privatizada em 2015 pelo governo do PSD e do CDS-PP. O anúncio do despedimento de 800 trabalhadores e o fecho de 22 estações, que pode chegar até 40, segundo sindicatos, intensificou os protestos.

Em declarações à Lusa, Eduardo Rita, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN) e responsável pelo piquete no local, afirmou que «na origem desta greve está a defesa da empresa, do serviço público de correios, a defesa dos postos de trabalho» e o retorno da empresa à esfera pública.

O dirigente apontou que «a comissão executiva tem estado a destruir o serviço postal com o encerramento de estações, falhas na distribuição e a redução do número de trabalhadores». Uma estratégia com um objectivo em vista, «espremer ao máximo a empresa para distribuir maiores lucros aos accionistas».

Vítor Narciso, secretário-geral do SNTCT, em declarações à comunicação social, reiterou que em causa está «a defesa da prestação de um serviço público de correios de qualidade, porque é isso que garante os postos de trabalho (...) e o serviço de proximidade às populações, especialmente no interior». O crescente atraso na entrega do correio e as filas de espera de horas nas estações são exemplo disso, acrescentou.


Com agência Lusa

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