Comunistas defendem «uma efectiva renegociação» da dívida

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje «uma efectiva renegociação» da dívida pública, reiterando que a proposta do PS e do BE «fica aquém do necessário».

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP.
Créditos / Agência Lusa

Da parte de Portugal, segundo Jerónimo de Sousa, importa que o Governo assuma o «enfrentamento dos interesses e objetivos da União Europeia e de todos quantos especulam» com a dívida pública nacional.

«Sem prejuízo da concretização de micro soluções como aquelas que PS e BE avançam – manifestamente insuficientes e limitadas – o que se impõe é uma efetiva renegociação que assegure a redução do montante da dívida e do volume do serviço da dívida», disse, em Coimbra, num almoço de militantes e simpatizantes em que foram apresentados os primeiros candidatos da CDU à Câmara e Assembleia Municipal locais.

O serviço da dívida «consome hoje 8000 milhões de euros», que são «retirados à resposta aos problemas nacionais, designadamente ao investimento», sendo preciso baixar o montante da dívida «em termos sustentáveis e compatíveis com o desenvolvimento e as necessidades do país», preconizou o líder comunista.

Agência Lusa

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