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Nova jornada de luta contra a reforma laboral

Manifestação em Paris autorizada com fortes restricções

Depois de ter proibido a manifestação marcada para hoje, em Paris, contra a reforma laboral, o governo francês recuou e a mobilização terá lugar.

Desde Março, o pacote laboral tem sido alvo de forte contestação em França.
Desde Março, o pacote laboral tem sido alvo de forte contestação em França.Créditos

O recuo seguiu-se a uma discussão intensa com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, informaram representantes sindicais, que haviam solicitado uma reunião com carácter de emergência.

Contudo, o percurso «proposto pelo ministro» e revelado por Philippe Martinez, dirigente da Confederação Geral do Trabalho, é fortemente restritivo, ficando os manifestantes limitados a apenas 1,6 quilómetros, entre a Praça da Bastilha e o Cais do Sena.

Nesta jornada de mobilização contra a lei do trabalho, estão previstas manifestações e greves um pouco por todo o país. Outro protesto está agendado para dia 28, na capital.

Ataque a um direito fundamental

A proibição de ontem da manifestação organizada por forças sindicais foi a primeira, em França, em quase 60 anos. Os sindicatos propuseram percursos alternativos, mas estes foram recusados pela Polícia, que afirmou não estar garantida a «segurança de pessoas e bens». Num comunicado, a Prefeitura de Paris referiu que só lhe restava «interditar a manifestação».

Dirigentes sindicais, nomeadamente da Confederação Geral do Trabalho e da Force Ouvrière, criticaram fortemente o acatamento imediato da decisão da Prefeitura por parte do Ministério do Interior, tendo solicitado uma reunião urgente ao ministro Bernard Cazeneuve. Estava e está em causa um direito fundamental.

A interdição, parcialmente corrigida, segue-se à intensa campanha contra os opositores à reforma do trabalho, incluindo os sindicatos, posterior à manifestação de 14 de Junho, em que se registaram incidentes. O presidente, Hollande, e o primeiro-ministro, Manuel Valls, proferiram declarações que deixavam no ar a possibilidade da proibição das manifestações.

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