Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

CESP lembra que a Sonae é presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição

Na Sonae, os operadores de armazém são discriminados

Os operadores de armazém da Azambuja, trabalhadores da Sonae Distribuição, são alvo de discriminação e baixos salários, denuncia o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Paulo Azevedo, presidente da Sonae e da sua principal accionista, a Efanor, que congrega os investimentos do seu pai, Belmiro de Azevedo. Na foto, durante a apresentação dos lucros de 2015 da Sonae, no Porto, 17 de Março de 2016.
Paulo Azevedo, presidente da Sonae e da sua principal accionista, a Efanor, que congrega os investimentos do seu pai, Belmiro de Azevedo. Na foto, durante a apresentação dos lucros de 2015 da Sonae, no Porto, 17 de Março de 2016. CréditosJosé Coelho / Agência LUSA

Estes trabalhadores da Sonae têm categorias profissionais com enquadramento e progressão inferior e são pior remunerados que os colegas das lojas, os operadores de supermercado, e que os operadores de outras logísticas. O CESP considera que os trabalhadores operadores de armazém com 10, 15 e 20 anos de casa, essenciais para o bom funcionamento da cadeia de distribuição, recebem «salários ridículos».

Os operadores de armazém com ordenados inferiores ao salário mínimo nacional (SMN) vão beneficiar de um ajuste por força da lei. O salário mínimo que passa a ser praticado na logística é de 565 euros. Segundo o CESP, «a empresa volta a cometer o mesmo erro», ou seja, os novos contratos terão um ordenado superior aos operadores com 15 e 20 anos de casa.

Para além dos baixos salários, o sindicato denuncia que estes trabalhadores têm ritmos de trabalho intensivos, «carregando toneladas, desempenhando tarefas altamente qualificadas na recepção, conferencia, preparação e expedição de encomendas». Os trabalhadores exigem categorias e carreiras profissionais e salários paralelos aos trabalhadores das lojas.

Tendo em conta este contexto, estes trabalhadores aprovaram várias reivindicações. Defendem a actualização dos salários com um aumento mínimo de 40 euros para todos os trabalhadores e a actualização do subsídio de alimentação em 4%. Exigem a equiparação da carreira profissional dos operadores de armazém com a carreira profissional dos operadores de supermercado e a passagem a efectivos de todos os trabalhadores com vínculos precários a ocupar postos de trabalho permanentes. Reivindicam 25 dias úteis de férias para todos os trabalhadores e a atribuição de um dia de descanso adicional. Também aspiram a uma redução progressiva da carga horária semanal para as 35 horas, com a fixação das 39 horas semanais já este ano.

Os trabalhadores querem ainda acabar com regime das portas bloqueadas em todos os armazéns e criar melhores condições nas áreas sociais e refeitório do «plaza 2». 

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui