Esta terça-feira, 14 de Outubro, a Grécia acordou novamente paralisada num grande acto de unidade dos trabalhadores contra a mais recente proposta do Governo da Nova Democracia: a implementação das 13 horas de jornada laboral diária.
Este projecto «digno da Idade Média» – como foi descrito pelos manifestantes há duas semanas, na primeira greve geral sobre o assunto – será votado no Parlamento grego no dia 15. A medida, que teoricamente só poderá ser aplicada em determinadas condições e restrita a 37 dias ao ano, é rechaçada pela Confederação Grega dos Trabalhadores (GSEE). Com o actual desequilíbrio entre o patronato e os trabalhadores, poucos terão a oportunidade de recusar trabalhar as 13 horas.
Actualmente a legislação laboral grega prevê uma jornada de 8 horas diárias, com a possibilidade de mais 3 horas extraordinárias. Sectores específicos, como o turismo, já tem a semana de 6 dias de trabalho legalizada. No quadro actual, as 39,8 horas de jornada semanal na Grécia já são superiores à média de 35,8 horas na União Europeia.
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