Em comunicado, a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) considera que, «apesar de integrarem os Corpos Especiais das carreiras do Estado, não são tratados como tal». Por outro lado, acusa o Governo de ignorar e desconsiderar os militares, tratando-os «pior que qualquer outra classe ao serviço do Estado Português», ao não dialogar com as Associações Profissionais de Militares (APM) «nos exactos termos e no contexto em que se encontra a dialogar com os representantes dos trabalhadores da Função Pública».
A falta de diálogo social com as APM demonstra, segundo a AOFA, uma «desigualdade inaceitável, que perpetua «uma situação de discriminação que fragiliza não apenas os militares, mas também a Instituição Militar como um todo».
A Associação de Oficiais, tal como as restantes associações, há muito que reivindicam ser tratadas «com a dignidade e o respeito que merecem as organizações representativas dos militares das Forças Armadas», no quadro da concertação social, tal como acontece com «os restantes funcionários e agentes do Estado, que vêem os seus direitos e condições socioprofissionais discutidos em mesas de negociação».
Entretanto, a AOFA assume que continuará a batalhar para que os direitos e as justas reivindicações dos militares, em particular dos oficiais, «sejam devidamente consideradas, garantindo a valorização e dignificação da profissão militar e, consequentemente, da instituição militar e do país».
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui