De acordo com os organizadores, a mobilização desta segunda-feira pelas ruas de Bilbau juntou cerca de 3000 pessoas, incluindo membros das «konpartsas» festivas e «gente solidária» de diversos pontos do País Basco, das Astúrias ou da Cantábria.
De forma «alegre, festiva e colorida», exibiram as suas faixas e lenços, bem como o seu colete verde com o número «1080», em alusão ao valor mínimo da pensão mínima exigida.
Em comunicado, o movimento de pensionistas afirma que se voltou a manifestar na «Aste Nagusia» ou Semana Grande das festas de Bilbau para fazer chegar à população da cidade e a quem a visita nesta altura as reivindicações dos pensionistas.
A principal delas é a do valor de 1080 euros como pensão mínima, que consideram essencial, «sobretudo para as mulheres, que vivem mal com pensões de miséria», afirmaram.
Desde 2018 que o movimento de pensionistas basco se mobiliza em defesa da valorização das pensões, da recuperação do poder de compra e de pensões públicas e dignas, sem que tenham encontrado resposta para muitos dos problemas que levantam.
Por isso, anunciaram que, no próximo dia 4 de Setembro, os reformados e pensionistas de Euskal Herria vão retomar as concentrações que costumam levar a cabo, com frequência semanal, na maioria das localidades e capitais do País Basco Sul (sob administração espanhola).
Em simultâneo, anunciaram que vão promover outras acções de mobilização, nomeadamente junto dos parlamentos e governos da Comunidade Autónoma Basca e de Navarra, no sentido da valorização das pensões, «sem demora».
O movimento de pensionistas basco revelou igualmente, esta segunda-feira, que se irá juntar a plataformas e movimentos de pensionistas de vários pontos do Estado espanhol, de modo a dinamizar novas iniciativas e a reclamar ao novo governo de Madrid «pensões públicas e dignas».
«Durante a Aste Nagusia, governe quem governar, nós defendemos as pensões e não vamos parar até conseguirmos pensões públicas e dignas», frisaram.
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