O documento, enviado ontem aos órgãos de comunicação social, é assinado por Isabel Cruz e Manuela Antunes da Silva, em nome da direcção do MDM, exigindo a intervenção de António Costa no caso de Cristina Tavares.
«Não podemos continuar a admitir a impunidade verificada, por parte de empresários sem escrúpulos, que desrespeitam continuadamente a lei, as decisões da ACT e dos próprios tribunais, pondo em causa os princípios democráticos que orientam constitucionalmente as nossas vidas», lê-se.
Em causa estão as acções contra a trabalhadora Cristina Tavares, por parte da corticeira Fernando Couto, numa sistemática repressão após a sua reintegração por ordem judicial. A operária foi novamente despedida a 11 de Janeiro, após a empresa ter sido multada em 31 mil euros pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), que deu como comprovado os actos repressivos.
Na carta-aberta, o MDM exige que o primeiro-ministro intervenha junto «dos ministérios e entidades competentes para pôr fim ao inexplicável abuso da empresa, que continua a agir com toda a impunidade», salientando que as medidas seriam um «exemplo para todos os que confiam na justiça e na celeridade na resolução de problemas desta gravidade».
«O primeiro despedimento desta trabalhadora, por alegada extinção de posto de trabalho, aconteceu quando a Cristina exerceu o direito de maternidade e de assistência à família, em conformidade com a lei, para prestar apoio familiar numa situação de doença», realça o MDM no documento.
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