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Vacinação no privado foi «estratégia falhada»

Após análise dos dados da cobertura vacinal, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses conclui que a estratégia de vacinar nas farmácias reduziu a cobertura e terá levado utentes mais doentes às urgências. 

CréditosMário Cruz / Agência Lusa

Os dados da cobertura vacinal durante o período em que esta actividade foi, quase em exclusivo, da responsabilidade das farmácias demonstram menor adesão dos cidadãos, constata o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN), num comunicado divulgado esta quarta-feira. 

Na análise comparativa relativa à vacina da gripe, vemos que em 20 de Novembro de 2022, ano em que a vacinação foi exclusivamente realizada nos centros de saúde, a taxa de cobertura vacinal foi de 75%, no grupo etário acima dos 80 anos (80+), e de 71%, nos utentes entre 70 e 79 anos. 

Na mesma data, em 2023, e após orientação para que a vacinação se realizasse nas farmácias comunitárias, a cobertura vacinal no grupo de utentes 80+ era de 66,38% (458 406 pessoas), ficando-se pelos 62,32% (634 824 pessoas), entre 70 e 79 anos de idade. Em Dezembro passado, e após orientação central para que as Unidades de Saúde Familiar e as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados convocassem os utentes para serem vacinados, os números voltaram a subir, registando-se 75,56% no grupo dos mais velhos (521 458 pessoas) e 71,58% no seguinte (728 538). 

Já quanto à vacina da covid-19, a cobertura em 20 de Novembro de 2022, com vacinação exclusiva nos centros de saúde, que era de 72% e de 73%, nos grupos etários 80+ e 70-79 anos, desceu, respectivamente, para 55,59% e 51,07% volvido um ano e após orientação para vacinar nas farmácias comunitárias. Tal como aconteceu com a vacina da gripe, dados de 24 de Dezembro do ano passado mostravam uma subida da cobertura vacinal, após pedido de apoio aos centros de saúde, registando-se 63,41% (80+) e 59,17% (70-79 anos) nos referidos grupos etários. 

O SEP recorda que a comunidade científica já tinha alertado para a possibilidade de uma menor protecção imunológica dos portugueses decorrente da utilização dos meios de protecção durante aquele período. Como tal, sublinha, «tornava-se ainda mais importante que a vacinação fosse efectuada pelos enfermeiros de família, com quem os utentes já têm uma relação de confiança e, nessa base, garantir maiores níveis de adesão às vacinas».

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