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As reformas do PSD

Após audição com Presidente da República, o líder do PSD confirmou que pretende, para o País, alterações estruturais das grandes questões do regime democrático e das funções sociais do Estado.

O presidente do PSD, Rui Rio, durante a sua intervenção na sessão de encerramento da «Universidade de Verão» da JSD, em Castelo de Vide. 9 de Setembro de 2018
CréditosNuno Veiga / Agência Lusa

O presidente do PSD, Rui Rio, reuniu-se esta terça-feira com o Presidente da República para apresentar a nova direcção saída do seu congresso e o seu programa político para os próximos anos.

Os sociais-democratas apresentam-se com «disponibilidade» para entendimentos com diversos partidos, em particular com o PS, para aquilo que designam de «reformas vitais» a realizar ainda em 2020.

Entre os exemplos que o líder dos sociais-democratas apontou estão reformas ao sistema político e eleitoral, à Justiça e à Segurança Social.

As declarações de Rui Rio vêm confirmar as grandes linhas políticas resultantes do seu congresso, que passam pela revisão da Constituição da República Portuguesa, alterações às leis eleitorais, uma reforma da Justiça e a subversão da Segurança Social, do Serviço Nacional de Saúde e da Escola Pública.

Recorde-se que o dirigente social-democrata tem vindo a insistir, quanto ao sistema político e eleitoral, em limitar a pluralidade e a representatividade, com a adopção de velhas ideias, como a redução dos círculos eleitorais ou a diminuição do número de deputados, com o objectivo de consolidar o rotativismo entre o PS e o PSD.

Quanto à lei dos partidos políticos e do seu financiamento, o PSD tem acompanhado medidas de ingerência na vida interna das organizações. E no que concerne à Segurança Social, no seu congresso foi discutido o objectivo de introduzir o plafonamento, com vista à sua privatização progressiva.

Para a Justiça, as propostas principais têm, entre outras questões, assentado no ataque à independência dos magistrados. E quanto ao Serviço Nacional de Saúde, a privatização tem estado subjacente nas suas políticas de sempre, designadamente com a acérrima defesa das parecerias público-privado.

O líder do PSD reiterou ainda, nas suas declarações de ontem, que o PSD não é um partido de direita, mas sim do centro. Não obstante, reafirmou também não afastar entendimentos governativos com os partidos como Chega e IL, para além do seu parceiro natural, o CDS-PP.

«Vai depender dos próprios: da capacidade no CDS de recuperar o terreno perdido e da capacidade do Chega de sustentar a subida que, aparentemente, tem vindo a ter junto dos portugueses. Isso não depende de nós, só temos que estar disponíveis para sermos uma alternativa ao PS e, não o conseguindo fazer sozinhos, sermos o elemento liderante dessa alternativa», afirmou Rui Rio.

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