Estes 140 milhões de euros somam-se aos 1,4 mil milhões que as concessionárias já arrecadam anualmente. Desta forma, o Governo garante que as concessionárias obtêm uma receita equivalente a um aumento do preço de 7,7%, valor, que ultrapassa largamente o aumento dos custos operacionais inerentes à manutenção e funcionamento destas infra-estruturas.
Com este aumento das portagens, o maior dos últimos 20 anos, o Governo agrava ainda mais o custo de vida dos trabalhadores e das populações, mas também a situação dos milhares de pequenas e médias empresas que todos os dias utilizam as autoestradas nacionais e as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama.
Quando se impunha assegurar a limitação destes aumentos, o Governo apresentou-os como um esforço tripartido – utilizadores, Estado e concessionárias –, quando, na realidade, os únicos beneficiários são os grupos económicos que detêm as concessões.
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