Num comunicado, a ANS fala de «homens experimentados, técnicos altamente especializados», condecorados por missões cumpridas «em vários teatros e tipos de missão, em mares nacionais e internacionais, e ao serviço de Agências europeias e/ou em missões da NATO». A ANS refere ainda que, oito desses elementos da guarnição do Mondego, foram louvados recentemente pelo Comandante Naval, por «ao longo dos últimos 20 meses de actividade operacional», o Mondego ter «servido a Marinha e Portugal, em diversos cenários e geografias, em particular no dispositivo da Zona Marítima da Madeira e na operação INDALO, no âmbito do controlo das fronteiras externas da União Europeia, através da agência FRONTEX».
Durante esse período, segundo a ANS, a guarnição do Mondego demonstrou «grande dedicação e forte espírito de missão», o que levou o Comando Naval a conceder-lhes «três dias de mérito pelo excelente desempenho, foco, disponibilidade e competência demonstrados, assentes no profissionalismo, exemplo e vontade de bem fazer, constituindo-se como o exemplo para as restantes unidades navais e para toda a Marinha».
A ANS denuncia as condições técnicas a que a «tutela militar e política» deixou chegar o material e «as condições dos homens e mulheres militares, exigindo sempre, e a qualquer preço, o cumprimento da missão», e acusa essa tutela de ser a principal responsável «pelo estado a que isto chegou e a quem se deve exigir responsabilidades».