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|direitos da criança

MDM evoca os filhos da clandestinidade

«Meninos que não foram crianças – filhos de clandestinos» é o tema da iniciativa que o MDM vai realizar no Museu do Aljube, em Lisboa, nos 60 anos da Declaração dos Direitos da Criança.

O Município de Palmela pretende aprofundar o estudo e a divulgação do empenho, dedicação e abnegação dos opositores ao fascismo
Muitas crianças foram detidas por serem filhas de resistentes antifascistasCréditos / desenvolturasedesacatos.blogspot.pt

No texto de apresentação da iniciativa, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) recorda que, quando a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração dos Direitos da Criança, em 20 de Novembro de 1959, «Portugal estava mergulhado num profundo obscurantismo, coartado de liberdades e de democracia, com uma guerra colonial prestes a eclodir».

Para assinalar este importante passo no estatuto da Criança e no ano em que se comemoram 45 anos da Revolução de Abril, o MDM promove uma conversa no Museu do Aljube, inspirada no livro de contos Crianças emergem da sombra. A obra de Maria Luísa Costa Dias, com ilustrações de Margarida Tengarrinha, retrata a vida difícil dos filhos dos resistentes na clandestinidade, inclusive dos que viveram com as suas mães nos cárceres fascistas.   

Alguns, como Maria da Piedade Morgadinho, António Vilarigues ou Mariana Rafael, estarão à conversa no Museu do Aljube, no próximo dia 20 de Novembro, a partir das 17h30. 

O MDM ressalva que, além de denunciar a ditadura de Salazar, que roubou às crianças o direito a sê-lo, e trazer à memória a luta travada por mulheres e homens a favor da liberdade e da democracia, a iniciativa será também uma oportunidade para falar do momento actual. 

Apesar de Portugal ter sido um dos primeiros países a consagrar a infância como direito fundamental na Constituição da República de 1976 e a ratificar a Convenção dos Direitos da Criança, em 1990, o movimento lembra que «muitos compromissos permanecem por cumprir». 

«Muitas das desigualdades económicas e sociais das famílias, [fruto] da demissão das responsabilidades por parte do Estado na protecção social, saúde, educação e habitação, têm graves consequências na vida das crianças», lê-se no texto.

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