A intervenção de João Matos Fernandos, em resposta à deputada do PEV, foi feita na audição conjunta das comissões de Finanças, Ambiente e Economia e Obras Públicas, para apresentação das medidas do Orçamento do Estado para 2018 para os sectores que tutela, na Assembleia da República.
O governante explicou que a situação foi criada por avarias de embarcações que resultaram do desinvestimento do anterior governo nas empresas públicas de transportes e, particularmente, na Transtejo e na Soflusa, que garantem as ligações entre Lisboa e a Margem Sul do Tejo.
O ministro do Ambiente disse que não acompanha o «wording» (formulação, em inglês) do comunicado da Soflusa, que apelou aos seus utentes para que evitassem as horas de ponta. Para quase todos os trabalhadores que utilizam o transporte entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, em Lisboa, isto é impossível sem que cheguem atrasados aos locais de trabalho.
No entanto, Matos Fernandes defendeu a forma como a empresa pública que tutela geriu a situação caótica que se verificou no terminal do Barreiro, onde chegaram a ser feitas patrulhas pelas Forças Armadas – uma situação ilegal denunciada pelo PCP. O ministro negou que a Soflusa tenha colocado obstáculos à utilização do transporte fluvial, como denunciou Heloísa Apolónia.
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